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Mogi adota novo esquema para imunização contra a Covid-19 para imunossuprimidos

A Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes está adotando novo esquema de vacinação ou contra a Covid-19 para pessoas com imunossupressão. Para aplicação da dose de reforço, basta procurar qualquer Posto de Saúde e apresentar relatório médico com diagnóstico, CID (código internacional de doença) ou receita médica atualizada. Não há necessidade de agendamento […]

12 de julho de 2022

Reportagem de: O Diário

A Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes está adotando novo esquema de vacinação ou contra a Covid-19 para pessoas com imunossupressão. Para aplicação da dose de reforço, basta procurar qualquer Posto de Saúde e apresentar relatório médico com diagnóstico, CID (código internacional de doença) ou receita médica atualizada. Não há necessidade de agendamento prévio.

De acordo com a nota técnica nº 65/2021 do Ministério da Saúde, são consideradas pessoas com alto grau de imunossupressão, os seguintes casos:

I – Imunodeficiência primária grave;

II – Quimioterapia para câncer (atual ou nos últimos 6 meses);

III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;

IV – Pessoas vivendo com HIV/Aids;

V – Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;

VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune – Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatiprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6-mercaptopurina; Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe); Inibidores da JAK (Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe);

VII – Auto-inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;

VIII – Pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise);

IX – Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

O intervalo do primeiro reforço depende do esquema vacinal inicial. A partir do segundo reforço, o intervalo entre as doses deve ser de 4 meses.

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