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Moção da Câmara pede instalação de delegacia de Polícia na região norte de Mogi

A instalação de uma delegacia de Polícia na região norte de Mogi das Cruzes, que compreende 23 bairros, como Jardim Margarida, Novo Horizonte, Piatã, Aruã, entre outros, onde moram 83 mil pessoas, é defendida na moção de apelo aprovada na sessão desta terça-feira (7) da Câmara de Mogi das Cruzes. O documento será encaminhado ao governador […]

7 de junho de 2022

Reportagem de: O Diário

A instalação de uma delegacia de Polícia na região norte de Mogi das Cruzes, que compreende 23 bairros, como Jardim Margarida, Novo Horizonte, Piatã, Aruã, entre outros, onde moram 83 mil pessoas, é defendida na moção de apelo aprovada na sessão desta terça-feira (7) da Câmara de Mogi das Cruzes.

O documento será encaminhado ao governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), ao secretário de Estado da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, ao delegado geral de Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, ao delegado seccional de Mogi, Paul Henry Bozon Veduraz, e ao deputado estadual Rodrigo Gambale (Pode).

A iniciativa é do presidente da Casa, vereador Marcos Furlan (Pode), que aponta que a cidade, com área de 713 km² e mais de 460 mil habitantes, conta apenas com quatro delegacias (Parque Monte Líbano, Braz Cubas, César de Souza e Jundiapeba). “São José do Rio Preto tem 465 mil habitantes, em uma área de 431 km², e possui sete delegacias em funcionamento”, disse Furlan, justificando que o investimento é necessário devido ao aumento nos índices de criminalidade nas últimas décadas. “O último distrito policial de Mogi foi inaugurado em 1996, em Jundiapeba, quando havia 290 mil habitantes e a violência era menor que hoje”, completa.

No entanto, a falta de efetivo da Polícia Civil na cidade é uma preocupação apontada pelo vereador Policial Maurino (Pode), membro da Comissão Permanente de Transportes e Segurança Pública da Casa. Apesar de ser favorável à moção, ele destaca que há quatro distritos policiais em funcionamento na cidade, mas como não há funcionários suficientes para atender ao público, a espera é de horas para fazer um boletim de ocorrência. “A Polícia Civil está sucateada. Quais policiais irão trabalhar nessa nova delegacia? Temo que essas novas delegacias se tornem elefantes brancos”, enfatiza.

A necessidade de valorização dos servidores públicos também foi destacada pela vereadora Inês Paz (PSOL) . “Não é de hoje que falta efetivo em nossas polícias. O funcionalismo público está sucateado na Saúde, Educação, Transportes, Segurança”, acrescentou.
 
Uma alternativa apontada pelo vereador Zé Luiz (PSDB) seria a parceria com a Guarda Municipal que, segundo ele, poderia auxiliar administrativamente no atendimento de novas delegacias. “A Guarda Municipal pode ajudar na elaboração de boletins de ocorrência. Assim, a falta de efetivo não será um impedimento para que novas delegacias sejam abertas em Mogi”, disse.

Moradia

Ainda na sessão desta terça-feira (7), que contou com a presença de um grupo de arquitetos da cidade nas galerias da Câmara, foi aprovada a indicação apresentada pelo vereador Johnross Jones Lima (Pode) ao prefeito Caio Cunha (Pode), para implementação do programa Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS), criado pela Lei Federal 11.888/2008.

Segundo o parlamentar, a medida é considerada o “SUS da construção civil”. “Vai garantir auxílio técnico para regularização de moradias. Apenas em Mogi, temos mais de 8 mil famílias envolvidas em projetos de regularização fundiária, que seriam beneficiadas com este programa”, defende.

Na justificativa da indicação, o parlamentar aponta que a Lei da ATHIS procura assegurar que as famílias com renda de até três salários mínimos recebam assistência técnica pública e gratuita para a elaboração de projetos, acompanhamentos e execução de obras necessárias para edificação, reforma, ampliação ou regularização fundiária de suas moradias. “É uma lei de abrangêncai nacional, válida em todo o Brasil, que reforça o direito social à moradia, valorizando bairros declarados como espaços de interesse social”, explica.

Dia do Samba
Também nesta terça-feira (7), foi aprovado o projeto de autoria do vereador Edinho (MDB), que inclui o Dia do Samba no Calendário Oficial da cidade, a ser comemorado anualmente no dia 2 de dezembro. 

“Será um instrumento de valorização do histórico deste gênero musical e da cultura e arte do povo. Importante destacar a relevância do samba em Mogi, que sempre foi berço de grandes grupos musicais, sendo o samba o principal ritmo tocado pelas rádios da cidade”, apontou o vereador na justificativa do projeto, aprovado por unanimidade pelo plenário da Casa, com aval das comissões permanentes de Justiça e Redação e Finanças e Orçamento.
 

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