Entrar
Perfil
PERDA

José Magalhães, o Zé da Dirce, morre aos 80 anos em Mogi

Corpo do funcionário público aposentado, que trabalhou com cinco ex-prefeitos de Mogi, será sepultado na tarde desta terça-feira (24), no Cemitério São Salvador

Carla Olivo
24/01/2023 às 15:48.
Atualizado em 26/01/2023 às 16:49

José Magalhães será sepultado nesta terça-feira (24) (Reprodução - Redes)

O funcionário público aposentado José Alves de Magalhães Neto, conhecido como Zé da Dirce, morreu nesta quarta-feira (24), aos 80 anos, em Mogi das Cruzes. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens nesta tarde, no Velório Cristo Redentor, no Parque Monte Líbano, de onde o corpo será levado para sepultamento no Cemitério São Salvador, às 17 horas, no mesmo bairro. A causa da morte não foi divulgada.

Nas redes sociais, várias postagens lamentavam a perda. "O Zé da Dirce, meu contador de causos e histórias preferido foi embora. Levou seus brilhantes e marcantes olhos azuis para o cosmos onde deve encontrar, por prêmio e amor sem fim, a sua Carmo, também minha querida. Eu fico aqui a recordar com saudade nossas longas conversas e o carinho que sempre me dedicou. Tô triste, mas feliz pelo privilégio de ter conhecido e desfrutado de tantas boas histórias do seu José Magalhães", escreveu a jornalista Vanice Assaz.

Já a filha dele, Elenice Magalhães, postou: "Meu pai, o 'Seu Zé Magalhães' foi embora… Retornou para o plano espiritual… Foi encontrar com a 'Dona Carmo', minha mãe… Cumpriu sua missão com louvor, sempre com otimismo, alegria, resiliência e fé… Deixou sua marca registrada por onde passou, sempre cheio de estórias e 'causos' para contar… Parecia o Google, cheio de memórias… rsrs… Vá em paz… Que o plano espiritual te receba com luz, amor, paz, te proporcionando entendimento… Gratidão por tudo, meu pai…"

Zé da Dirce era conhecido na cidade pelo repertório repleto de boas histórias vividas nos tempos em que trabalhou na Prefeitura de Mogi das Cruzes, de 1967 até 1996, quando se aposentou. Lá, viu o município ser comandado pelos prefeitos Carlos Alberto Lopes, Waldemar Costa Filho - por três mandatos -, Sebastião Cascardo, Antônio Carlos Machado Teixeira, Francisco (Chico) Ribeiro Nogueira e Manoel Bezerra de Melo, o padre Melo.

O relacionamento com Costa Filho foi ainda mais intenso, porque além de seu motorista no gabinete, Zé sempre fez serviços particulares para o chefe do Executivo e se envolvia em suas campanhas eleitorais. Durante 19 anos, também esteve à frente do Parque Municipal da Serra do Itapeti onde, inclusive, morou com a família e acompanhou de perto a época em que o local recebia até 6 mil pessoas somente aos domingos.

Após o fechamento da reserva às visitas, em 1988, passou a atuar como encarregado do setor de asfalto, mas no governo de Chico Nogueira, voltou ao Parque, onde ficou até se aposentar.

Personagem da série Entrevista de Domingo de O Diário, em 22 de maio de 2011, ele compartilhou algumas de suas histórias à reportagem. Confira a conversa na íntegra:

Como foi sua infância?
Nasci no bairro Rio Manso, zona rural de São Francisco Xavier, Distrito de São José dos Campos, onde meus pais (Benedito Alves de Magalhães e Laurentina de Siqueira Magalhães, a dona Laura) moravam. Quando tinha 8 anos, fomos para a região central de São Francisco, onde fiz o primário na Escola Mista. Meu pai mexia com gado, tinha açougue e tirava leite para vender. Lá vivi até os 16 anos, com meus irmãos Lauro, Odete, Elisabete, Arlete e Janete.

Por que a vinda para Mogi?
O Targino Martins, que tinha açougue na Dr. Deodato (Wertheimer), em Mogi, comprava bois do meu pai, que um dia veio visitá-lo. Então, o Targino sugeriu que ele montasse um açougue aqui e viemos num caminhão, junto com a mudança, dirigido pelo Bete Eroles. Moramos na Rua Luiz Gama e, no Alto Jafet, só havia o palacete da família Jafet e as ruas ainda de terra, onde as pessoas andavam a cavalo e caçavam com a Polícia Florestal.

Qual foi seu primeiro emprego?
Cheguei em Mogi aos 16 anos e fui trabalhar na Padaria Braz Cubas, que era dos portugueses Horácio e Nazaré, na Rua Braz Cubas. Fazia entrega de pães e leite, vendido em litro, com a carroça puxada por uma mula. Começava às 2 horas da manhã, atendendo dois a três fregueses por rua da Vila Industrial. Podia deixar a encomenda na janela, porque ninguém mexia. Depois, meu pai comprou a Pensão São Benedito, na antiga Rua Tietê, hoje Cabo Diogo Oliver. Eu fazia as escritas para ele, mas o pessoal chegava, dizia que iria trabalhar na Papel Simão, na Bandeirante ou outra fábrica da Cidade, pagava o primeiro mês e, no segundo, pulava a janela e fugia sem pagar. Então, fui ser cobrador de ônibus da Eroles, em 1959, e lá fiquei quase dois anos. Passei a trabalhar como frentista no Posto Esso, da família do Guilherme Gnonnoc, onde hoje está o Tigrão, na Praça dos Imigrantes. Logo em seguida, ele foi vendido para o Abílio Simões Rosinha e Bento Ferreira, com quem aprendi a ser santista. Nós íamos de ônibus para São Paulo, pegávamos o Expressinho até Santos e voltávamos no último ônibus para Mogi. Ainda na juventude, servi o Tiro de Guerra, que funcionava num prédio pertencente à Cúria, na esquina da Barão de Jaceguai com a Presidente Rodrigues Alves, tendo como instrutor o 1º sargento Altino Mourão Petiz.

E depois do posto?
Fui para a Howa do Brasil, como aprendiz de montador de teares, e na sequência, trabalhei na Mineração (Geral do Brasil) e na Pianos Schwartzmann. Nesta última, furava as rodinhas dos pés dos pianos. De lá, passei a vigia noturno da Huber Warco e, depois de alguns meses, estava como apontador de produção. Depois de ir trabalhar escondido do pessoal que ficava na frente da fábrica, fazendo greve, fui demitido, prometi não trabalhar mais em indústrias e entrei para a Auto Escola Haray, do senhor Astrogildo Faria, na Capitão Manoel Caetano, onde tirei carta para motorista profissional. Enquanto isso, aprendi a pintar casas com o Homerão e trabalhava com isso. Um amigo, o Tonicão, que era goleiro do Comercial, me disse que o Herotides Guimarães, o Charutinho da Mineração, precisava de um motorista para trabalhar em Registro, na divisa com o Paraná. Fui dirigir um Alfa Romeo 1956, que tinha uma pá carregadeira e descarregava pedregulho, com uma enxada, nos acostamentos de uma estrada em construção. Mas a empresa faliu e voltei a pintar paredes.

Como foi o ingresso na Prefeitura?
Um dia, pintando o prédio da Brahma, que era do senhor Arthur dos Santos, na esquina da Major Pinheiro Franco com Dr. Corrêa, e o seu Algezeslau Spósito, o Zé Lau, encostou sua caminhonete verde da Prefeitura dizendo para eu procurar o secretário de Obras, Milton Rabelo, com o qual ele já tinha falado sobre mim. Então, fui contratado como motorista da Prefeitura, na época em que o barracão ficava na esquina das ruas Olegário Paiva e Otto Unger, onde hoje está o Hipermercado Shibata. De início, descarregava cimento de um caminhão, depois, passei a dirigir um Colecon, que fazia a coleta de lixo na Cidade, e tive como primeiro ajudante o João Mello Passos, o João Esperança, que faleceu recentemente, aos 92 anos. Recolhia o lixo do Mogilar, Ponte Grande e de parte de Braz Cubas, que era levado para chácaras de verdureiros, onde virava adubo. Após três meses, fui trabalhar com a dona Dirce Monteiro Leite, que era secretária de Finanças. Como havia vários funcionários chamados Zé na Prefeitura, o Dinho Barbeiro e o João Batista Salvarani me colocaram o apelido de Zé da Dirce e até hoje muita gente me conhece assim.

Quando começou o trabalho direto com o ex-prefeito Waldemar?
Em 1968, ele se elegeu e já chegou na Prefeitura demitindo 365 contratados. Eu estava entre eles, então, indo embora para casa, quando já morava em César de Souza, o vereador Dante Jordão Stoppa me viu, parou seu Fusca verde e perguntou o que havia acontecido. Contei que tinha sido demitido e ele me indicou na Café Solúvel, que estava em fase de montagem. Após um mês, o Herculano Domingues, que trabalhava como motorista do seu Waldemar, me procurou e disse que o prefeito queria falar comigo. Ele me perguntou se eu queria voltar e pediu que procurasse o Geraldo José Colela, do barracão, e pegasse o Aero Willys 1968 para dirigir. Ia para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O Waldemar só parava para abastecer e, às vezes, para comer, então, a viagem até Brasília levava oito horas. Também viajei muito com o Minor Harada, José Maria Coelho, Ângelo Nanni, Aroldo Pavan, Sylvio Pires, sargento Antônio Mendes, entre outros, que trabalharam na Prefeitura.

E as histórias vividas com o Waldemar?
Antes do Waldemar se eleger pela primeira vez, enquanto ainda era vice do Carlos Alberto Lopes, ele teve um problema com um delegado que queria prendê-lo. Então, escondeu seu Fusca num sítio de um amigo. O governador Laudo Natel transferiu o delegado para o Mato Grosso e levou o Waldemar para ser seu chefe de gabinete em São Paulo. Depois, quando foi pedir para voltar a Mogi, onde tinha a família, o delegado precisou passar primeiro pelo Waldemar, que pediu ao governador que o trouxesse de volta. Outra vez, ele tinha comprado o sítio do cunhado dele, Walter Pavan, e o Boy (Valdemar Costa Neto, deputado federal) tomava conta de lá. Eu vinha de São Paulo e entrava em Itaquá para pegar a SP-66, com o Waldemar, Aroldo Pavan, Ângelo Nanni e Minor Harada, quando, numa descida de paralelepípedo, parei para cruzar a pista. O carro de trás, que estava correndo muito, bateu na traseira do Aero Willys. Na hora, o Waldemar desceu do carro xingando e viu que era o Boy que tinha batido no nosso carro. Viemos logo embora para Mogi, onde o Waldemar mandou consertar o carro na Urbano e o Boy levou o dele na Cotac. O prefeito deu um cheque do seu bolso para cobrir o conserto e evitar comentários pela Cidade. Apesar do temperamento dele, nunca tivemos problemas, porque era só fazer o trabalho corretamente, que ele não chamava atenção. Eu dirigia respeitando a sinalização e, às vezes, ele pedia para pegar o volante. Aí, mandava bala e corria. Em São Paulo, se ele fosse almoçar com o governador, eu tinha que me virar, mas se almoçasse com qualquer outra autoridade, eu ficava junto com eles na mesa. O Waldemar costumava cortar o cabelo no Salão Azul, do Roberto Escobar, na Coronel Souza Franco e, outra curiosidade dele é que, quando mandava dar recado a alguém, tínhamos que falar com todas as letras. Uma vez, mandou o pessoal do barracão demolir um ponto de ônibus numa praça. Na hora do almoço, pediu para que eu fosse ver se o serviço tinha sido feito, mas como o ponto ainda estava lá, me mandou falar uns palavrões para o senhor Colela e deu prazo até as 14 horas para ele providenciar o trabalho. Não falei os palavrões e, depois do trabalho pronto, ele foi dar a notícia ao Waldemar e logo o prefeito me chamou e me deu uma bronca, porque eu não tinha falado que o Colela era um filho da p... Neste dia, o Waldemar me disse que quando fosse para dar um recado dele a alguém, que fizesse isso com todas as letras.

Há outras?
Tem muitas. Na campanha do Cascardo, ele tinha um projeto que era o Cineminha da Verdade. Eu passava os slides em um caminhão, com a frente aberta, onde colocava um pano branco e divulgávamos as obras do Waldemar dizendo que o Cascardo daria continuidade a elas. Numa destas exibições, no Largo Bom Jesus, um bêbado bateu na banqueta onde estavam os slides, eles caíram no chão e ficaram fora de ordem. Mas como o Waldemar já tinha até decorado o que falava, não teve problemas. Outra história engraçada é a dos limões. Na outra eleição, o Jacó Lopes, que era da oposição, andava dizendo que o Waldemar estava fazendo a Mogi-Dutra porque tinha um sítio dos limões lá. Então, quando ele ganhou, pediu para que eu fosse no sítio e trouxesse 10 sacos de limão ao gabinete. Chamou a secretária Silvinha Araújo e o pessoal da sala para ajudar a ensacar os limões e me mandou entregá-los na casa do Rubens Magalhães, Mário Callandra, Donato Griecco, Diego Domingues, Jacó Lopes e outros da oposição para que fizessem a limonada da vitória. Muitos jogavam os limões em mim. Em outra oportunidade, o coronel Emílio Ginner foi promovido à classe distinta da Polícia e o Waldemar era seu paraninfo. Só que ele se esqueceu da cerimônia e só se lembrou quando chegamos à Prefeitura. Aí, fomos direto para a sede da Polícia, que era na Rua Ipiranga, e na entrada, como ele estavam sem paletó, pediu o meu emprestado e o usou na cerimônia. Lembro também que, na inauguração da Barragem de Ponte Nova, ele estava almoçando com o Abreu Sodré e pediu ajuda a ele para fazer mais escolas em Mogi. O governador disse que este era um problema do Município, o Waldemar deu um murro na mesa, levantou e foi embora. Esta briga foi complicada e o Minor teve que intermediar um encontro entre eles porque Mogi deixou de receber verbas do Estado.

O senhor também fazia trabalhos fora da Prefeitura para ele?
Uma vez, ele me chamou no sítio, em Sabaúna, onde estava criando canários, me pediu para comprar bois e me deu um cheque em branco. Fui a Salesópolis e comprei 15 cabeças do Isidoro Chilin, que também era da Mineração. Quando os bois chegaram, o Waldemar ficou feliz como uma criança quando ganha um presente. Outra vez, comprou vacas Jersey e queria fazer queijo e manteiga, então me pediu para comprar uma desnatadeira de leite. Procurei em todas as cooperativas do Vale do Paraíba e fui encontrá-la em Guarulhos.

Como foi a convivência com os outros prefeitos?
No final do mandato, o Waldemar, numa reunião no Cine Avenida, surpreendeu a todos anunciando que seu candidato à sucessão, pelo partido Arena, seria o promotor Sebastião Cascardo, que até então, não era conhecido politicamente. Neste evento estavam o Carlos Lacerda, Abreu Sodré, Laudo Natel, entre outras personalidades. Ninguém acreditava, mas o Cascardo foi eleito e passei a ser seu motorista, dirigindo um Opala 1972, até que um dia, o Dr. Limongi (José Sobrinho, ex-secretário de Educação) pediu para que eu levasse oito senhoras da Secretaria de Educação a São Paulo, numa Kombi que estava no barracão. Só que, quando fui ver o estado do carro, ele não tinha retrovisor, o estepe estava careca e um papel cobria o assoalho. Fui até o Colela, que era gerente de tráfego, e me recusei a dirigir a kombi naquele estado. Ele falou para o Cascardo e o advogado Paulo Pires veio intervir, mas não adiantou. O chefe da oficina, Olívio Fernandes, entregou o papel ao seu Colela para vistoria do carro, mas ele não o levou ao mecânico e foi ao prefeito dizendo que a Kombi estava em ordem, sem que a vistoria fosse feita. Depois, o carro foi mandado para consertar e o mecânico confirmou o problema. Voltei a dirigir, mas pedi para ficar com o Dr. Sylvio Pires e, neste período, fiz o ginásio no curso Madureza e, quando abriu concurso público, fui trabalhar como encarregado do Parque Municipal.

Quanto tempo o senhor trabalhou no Parque?
Assumi em 1º de fevereiro de 1977, mas continuei morando na Cidade. Em 1978, meu pai, que estava em Salesópolis, ficou doente e tirei licença sem vencimentos por um ano para ajudar a cuidar dele. Quando voltei, fui morar no Parque, onde era de tudo, desde desentupidor de esgoto até chefe. À noite, ficava como guarda. Aos domingos, cerca de 6 mil pessoas passavam pelo Parque Municipal e havia até 1,2 mil carros estacionados. O pessoal de outras cidades vinha de trem para visitar o Parque. Era complicado porque nós colocávamos placas proibindo nadar e pescar, mas o pessoal as jogava fora e não respeitavam. Três pessoas chegaram a morrer lá por causa disso. O Parque tinha teleférico, barracas de lanches, churros, carrinhos de pipoca, pedalinho, nascentes, bosques, lago, trilhas, churrasqueiras, animais como paca, cachorro do mato, quati, onça parda, veado campelo, bicho preguiça, capivara, tatu, sagui-da-serra, pássaros como jacu, juriti, xororó, nhambu, uru, tucano, maricata, saíra de todas as cores, além de uma infinidade de árvores, plantas e flores, como bromélias, orquídeas, peroba, cerejeira, entre outras. Cuidava do Parque como se ele fosse meu, olhava as divisas todas as semanas a pé e impedia a ação de caçadores. Em 1988, o prefeito Machado (Antônio Carlos Machado Teixeira) fechou o Parque para reforma e desde então, ele não reabriu mais ao público em geral. Neste tempo, passei a encarregado do setor de asfalto, trabalhando junto com o engenheiro Nilmar de Cássia Ferreira. No governo do Chico Nogueira (Francisco Ribeiro Nogueira), ele queria reabrir o Parque, então, me levou de volta para lá, onde fiquei até me aposentar, em 1996.

E depois disso?
No último mandato, o Waldemar me chamou para voltar à Prefeitura, agradeci, mas não aceitei. Não queria envelhecer trabalhando. Aproveito a vida, passeando com minha mulher e curtindo meu neto. Levo minha sogra (Maria Aparecida Santos Barros) às aulas de pintura e com ela, eu e minha mulher também fazemos academia.

O senhor teve envolvimento com o futebol mogiano?
Aos 17 anos, comecei como lateral direito no Estrela do Ipiranga, que era do senhor Edmundo Beraldo, dono de uma mercearia. Depois, fui para o Estancinha, do Shangai, e de lá fui para o Comercial, onde fiquei 10 anos. Aos domingos, assistir aos jogos no Comercial era o lazer dos mogianos, mas jogava por diversão, nada profissional.

  

Conteúdo de marcaVantagens de ser um assinanteVeicule sua marca conosco
O Diário de Mogi© Copyright 2023É proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por