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Governador garante que plano de pedágio na Mogi-Dutra está arquivado

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) declarou que está definitivamente descartada a instalação de uma praça de pedágio na Mogi-Dutra, como previa o projeto de concessão das rodovias litorâneas da Artesp. Mesmo assim, informou que o Estado vai realizar as obras de pavimentação e melhorias na rodovia Mogi Bertioga, como estava estabelecido no plano original. O […]

7 de maio de 2022

Reportagem de: O Diário

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) declarou que está definitivamente descartada a instalação de uma praça de pedágio na Mogi-Dutra, como previa o projeto de concessão das rodovias litorâneas da Artesp. Mesmo assim, informou que o Estado vai realizar as obras de pavimentação e melhorias na rodovia Mogi Bertioga, como estava estabelecido no plano original. O prefeito Caio Cunha (PODE) disse que confia na palavra do chefe de Estado (leia mais abaixo).

“Já anunciei ainda enquanto vice-governador, e enquanto governador agora reafirmo que o projeto foi arquivado e nós não teremos mais o pedágio no acesso à Mogi”, garantiu Garcia, O evento, realizado em um espaço da Secretaria de Serviços Urbanos do município de Itaquaquecetuba, contou com a participação de deputados e de prefeitos do Alto Tietê, entre eles, Caio Cunha (PODE), de Mogi das Cruzes.

O plano para a instalação do projeto foi elaborado pela Artesp, no programa de concessão, que envolvia o acesso da rodovia Mogi-Dutra, no trecho entre Mogi das Cruzes e a rodovia Ayrton Senna, a Mogi Bertioga, entre outras litorâneas. Porém, a reação negativa da cidade e a pressão feita por lideranças políticas, com o apoio de O Diário, além de envolvimento da Justiça e do Tribunal de Contas do Estado, estimulou uma série de debates, envolvendo também a participação de Garcia, o que obrigou a Agência a revogar o edital de concessão.

No entanto, o governador afirma que isso não impede que o Estado prossiga com as outras obras previstas no programa, com investimento do governo, tanto que ele aproveitou o momento para anunciar que também já sendo contratando o recape da Mogi-Bertioga, e o projeto executivo da duplicação da Rio-Santos

O prefeito Caio Cunha disse que confia na palavra do chefe de Estado e acredita que essa possibilidade está realmente descartada. O chefe do Executivo lembra que em dezembro de 2021, o atual governador se reuniu com algumas lideranças da região no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para anunciar o cancelamento definitivo da instalação do pedágio na Mogi Dutra, mas embora tenha sido um encontro formal, ainda faltava oficializar a decisão.

Isso aconteceu nesta sexta-feira, com a publicação do edital sobre o cancelamento e a essa revogação do pedágio na principal via de entrada de Mogi. Caio disse que perguntou a Rodrigo Garcia sobre a possibilidade de o assunto surgir novamente, “mas ele nos garantiu que enquanto for governador isso não vai mais ser colocado em pauta.”

O prefeito observa ainda que quem conhece o Rodrigo, sabe que é “um homem de palavra”, que cumpre o que fala. “A revogação aconteceu e isso é um ponto final; pelo menos enquanto o Rodrigo for o nosso governador não há mais riscos de que o pedágio volte a ser instalado na Mogi-Dutra”, argumentou Cunha.

Sobre a possibilidade de o assunto ser retomado caso um outro nome venha a ser eleito para o governo do Estado nas eleições de outubro, Cunha admite que ainda pode haver esses riscos. “O governador tem o poder da caneta, mas a nossa cidade, ela continua preparada para evitar esse tipo de desastre, esse tipo de prejuízo para a cidade e região”. Mas, de qualquer forma afirma que “está bem tranquilo” com relação a isso. “Conseguimos provar a ineficiência do projeto, que não se sustentava, porque eles estavam usando, na verdade, a nossa cidade para sustentar financeiramente esse projeto e a gente mostrou que a cidade não iria ganhar nenhum benefício e só iria ter prejuízos”, reforçou o prefeito.

Durante sua visita a Itaquaquecetuba, o governador Rodrigo Garcia anunciou ainda a licitação para a obra da Estrada da Volta Fria, em Mogi das Cruzes, em junho. Ele explicou que houve “desafios no projeto executivo da obra”, mas que as questões agora foram resolvidas e, enfim, sairá do papel.

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