Missa, procissão, bingo, quermesse e leilão movimentam este domingo (4), numa das mais antigas capelas da cidade, localizada em plena Serra do Itapeti.
A Capela de Santo Alberto está localizada no Km 18 da Estrada do Beija-Flor, em meio à Serra do Itapeti (Divulgação - Prefeitura de Mogi)
Um dos templos religiosos mais antigos e tradicionais de Mogi das Cruzes, a Capela de Santo Alberto, localizada no Km 18 da Estrada do Beija-Flor, em meio à Serra do Itapeti, realiza neste domingo (4), a sua festa em homenagem ao Divino Espírito Santo.
Na pequena capela, que preserva características arquitetônicas muito antigas, será celebrada uma missa solene, às 11 horas, seguida de uma procissão pelas proximidades, com o andor e bandeiras do Divino Espírito Santo.
Ao meio-dia haverá a bênção e hasteamento do mastro em homenagem ao Divino.
Às 13 horas, começam as rodadas de bingo, enquanto será servido o tradicional café com biscoitos.
Às 15 horas, a parte religiosa da festa será retomada, com a reza da Coroa do Divino Espírito Santo, no encerramento da novena, que vem acontecendo durante os últimos dias, com participação dos moradores daquela região distante do centro de Mogi.
As rodadas do bingo especial estão marcadas para começar às 16 horas, com prêmios de R$ 300, R$ 500 e R$ 1.500.
A quermesse da festa terá barracas com vendas de doces, salgados, churrasco e bebidas, além do leilão, outra característica marcante do evento que, neste ano, teve como festeiros Benjamin Pereira de Paula e Maria Cícera de Paula, auxiliados pelos capitães do mastro, Rubens Morais de Souza e Elisa Almeida de Paula Souza.
História
O passado da Capela de Santo Alberto está cercado de mistérios. Um deles é a data exata da construção do tempo, embora existam referências bibliográficas que, segundo a Prefeitura de Mogi, pode ter sido no século XVII, por volta de 1611.
Há dúvidas também se ela foi construída por carmelitas ou jesuítas, ou ainda por particulares que utilizaram a técnica da taipa de pilão pra erguer suas paredes.
Ainda segundo informações oficiais, “tombados pelo Iphan, a capela, o seu altar e o retábulo constituem-se em um dos raros vestígios do início da colonização do Brasil e do desbravamento da região de Mogi das Cruzes no final do século XVI. A capela recebeu este nome em homenagem a uma pintura de Santo Alberto encontrada na primeira década do século XVII na Serra do Itapeti”.
A capela tem sido alvo de marginais que tentam roubar peça internas, como partes do altar e até imagens para vender no marcado negro ilegal de artes sacras.
Outra característica marcante e exclusiva daquela capela é a existência de um cemitério, bem ao lado do templo, aonde foram sepultados antigos moradores daquela região da Serra do Itapeti.
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