Secretaria de Estado de Parcerias em Investimentos confirma que consulta pública sobre estudo de concessão das rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga deve ocorrer até o final deste mês
Audiência discutirá proposta que prevê pedágio na Mogi-Dutra (Reprodução - câmeras do DER)
Anunciada pela Secretaria de Estado de Parcerias em Investimentos para ocorrer até o final deste mês, a audiência pública sobre os estudos de concessão das rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, que incluem a proposta de cobrança de pedágio nas vias, ainda não tem data, horário e nem locais definidos.
Questionada pela reportagem, a pasta enviou a seguinte nota, por meio da assessoria de imprensa:"Segue prevista para ocorrer em julho, conforme informado anteriormente, porém ainda aguardando definição de data".
A audiência pública é bastante aguardada por lideranças políticas e da sociedade civil, além de representantes de segmentos da economia, como indústria, comércio, serviços, agricultura, educação, entre outros, de Mogi das Cruzes e demais cidades da região do Alto Tietê, que prometem aproveitar a oportunidade de discussão do tema para apresentarem argumentos contra a proposta de cobrança nas duas estradas que cortam o município.
Um dos que já confirmou a pretensão de realizar uma manifestação no dia da audiência pública mostrando o repúdo ao projeto do Governo do Estado é o Movimento Pedágio Não. Em entrevista a O Diário, Paulo Boccuzzi, um dos idealizadores do grupo, afirmou que os integrantes estão se preparando para comparecer à consulta pública utilizando narizes de plástico vermelho, semelhantes aos usados por palhaço, como forma de protesto.
Durante sua campanha eleitoral, no segundo semestre do ano passado, Tarcísio, que teve o apoio da maioria dos prefeitos e demais lideranças políticas do do Alto Tietê havia se pronunciado contra a implantação de pedágios nas rodovias.
Mas ao assumir sua gestão, em janeiro deste ano, ele pediu a retomada de estudos para a concessão das rodovias, prevendo a cobrança. Em abrilo Estado divulgou que a proposta do Estado é adotar o sistema de cobrança free flow, no qual o motorista paga o valor correspondente à distância percorrida nas estradas.
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