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ESPECIAL ANIVERSÁRIO DE MOGI

Empresários do Taboão se unem contra pedágio na Mogi-Dutra

Agestab alerta que projeto de instalação de cobrança na estrada já afeta planos de empreendedores

Carla Olivo
03/09/2023 às 09:30.
Atualizado em 03/09/2023 às 09:45

(Crédito: Mariana Acioli)

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ESPECIAL ANIVERSÁRIO DE MOGI

Empresários do Taboão se unem contra pedágio na Mogi-Dutra

Agestab alerta que projeto de instalação de cobrança na estrada já afeta planos de empreendedores

Carla Olivo
03/09/2023 às 09:30.
Atualizado em 03/09/2023 às 09:45

(Crédito: Mariana Acioli)

Com 15 milhões de metros quadrados, sendo apenas 30% ocupados, o Distrito Industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes, é considerado a cereja do bolo para o desenvolvimento econômico da cidade e toda a região do Alto Tietê.

Atualmente, a Agência Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab) reúne 45 empresas, com 5 mil colaboradores diretos e 15 mil indiretos, mas a área abrange cerca de 70 entre aquelas em operação e em processo de instalação. 

De olho neste potencial, desde 2023 a Agestab atua para unir os empresários locais e tornar-se um porta-voz com representatividade na luta pelos interesses comuns. Uma destas ações visa barrar o pedágio na Mogi-Dutra. Engajada nesta campanha que tem apoio de lideranças de vários setores da economia, políticos e da sociedade civil, o grupo de empresários do Taboão reforça os prejuízos que a instalação da praça de cobrança pode acarretar às indústrias da região.

Segundo o presidente da Agestab, Osvaldo Baradel, a Associação é “radicalmente contrária” à instalação de pedágios na Mogi-Dutra. “Temos participado de todas as mobilizações, nos reunido e cobrado as autoridades competentes. O pedágio vai trazer graves consequências ao crescimento do Taboão, de Mogi e do Alto Tietê, causando enorme transtorno não só para as indústrias do distrito”, destaca. 

Ele aponta que a cobrança vai aumentar o custo de frete e do custo de transporte, além de aumentar as dificuldades das empresas para contratação de mão de obra. “O pedágio separará as indústrias da força de trabalho da cidade. O Taboão e uma parte importante de Mogi ficarão isolados. A produção ficará mais cara. Os prejuízos não são apenas futuros. O simples anúncio de que o pedágio poderá ser instalado já tem repercutido negativamente entre os investidores, nas empresas que sondavam o Taboão e nos empresários que já estão por aqui, uma vez que começamos a repensar os projetos de expansão”, adianta Baradel. (C.O.)

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