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Em fotos, mogianos relembram momentos com Pelé, o rei do futebol

Jornais de todo o mundo publicaram notícias sobre a morte de Edson Arantes do Nascimento, Pelé.Gente famosa, como Will Smith e Neymar, compartilharam fotos ao lado do ídolo. Teve quem, como Galvão Bueno, preferiu conversar com o público, em vídeo. E, nas redes sociais, mogianos também lembraram histórias com o rei do futebol. O Diário […]

30 de dezembro de 2022

Reportagem de: O Diário

Jornais de todo o mundo publicaram notícias sobre a morte de Edson Arantes do Nascimento, Pelé.Gente famosa, como Will Smith e Neymar, compartilharam fotos ao lado do ídolo. Teve quem, como Galvão Bueno, preferiu conversar com o público, em vídeo. E, nas redes sociais, mogianos também lembraram histórias com o rei do futebol. O Diário conta algumas delas a seguir.

Claudio Costa

Em fotos publicadas no Instagram, Claudio Costa, que é economista e diretor Executivo da AGFE (Agência de Fomento Empresarial), lembrou do tempo em que Pelé era Ministro de Esportes (1995 à 1998).

“A vida nos proporciona oportunidades exclusivas, e sem dúvida essa foi uma delas. Recepcionando, como diretor da Valtra, uma comitiva de jornalistas europeus em visita ao Brasil. Além de reuniões com autoridades governamentais em Brasília, finalizamos com uma reunião com o então ministro dos esportes, Pelé. Inacreditável o carisma e respeito que a imprensa internacional tinha para com ele. Nosso eterno Rei! Sempre em nossos corações”, escreveu ele, na legenda.

A O Diário, Claudio contou mais detalhes da imagem, que é de 1997. “A Valtra é uma empresa finlandesa, com atuação muito forte na Europa. Vieram jornalistas de lá, para fazer matéria sobre as operações no Brasil. Marcamos reunião com presidente, Fernando Henrique Cardoso, com o Ministro da Fazenda e o Ministro da Casa Civil. Por último deixamos, como ia ter eleição na FIFA, um encontro com o Pelé, que aceitou o convite. Os aproximadamente 20 jornalistas ficaram muito motivados pela vinda, e no dia dessas audiências o presidente (dos Estados Unidos, Bill) Clinton visitava Brasília ambém. Ele pediu um encontro com Pelé ao final do dia, mas ele mandou avisar que o receberia no Rio de Janeiro, na Favela do Morro da Mangueira, no dia seguinte. Porque naquele dia, estaria com os jornalistas europeus. Fiquei impressionado pelo respeito que a imprensa internacional tinha com o Pelé. Separamos camisas do Brasil para os presentes, mas eles já tinham levado as próprias, e fizeram questão de pegar autógrafos. Pelé é insubstituível”.

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Fábio Malta Moreira

Advogado pós-graduado em Direito Processual Civil, Fábio Malta Moreira também homenageou o Rei do Futebol com uma foto, registro feito há cerca de 30 anos, quando ele próprio, garoto, aparece ao lado de Pelé no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU).

A O Diário, ele contou a história. “Eu voltava de viagem e estava ao lado de um amigo que me disse ‘olha o Pelé ali, no free shopping’. Eu sou santista, e esse amigo sabia. Então fui lá, pedi licença a ele, que estava sem segurança e sem ninguém por perto. Nessa época, Edinho (filho de Pelé) jogava no Santos, era goleiro, e não tínhamos a facilidade da internet como hoje”, contextualiza.

Por quê falar de Edinho? Porque Pelé perguntou a Fábio se o jogador estava indo bem dentro de campo. “Pedi foto e ele me deu um autógrafo. Minha mãe pegou a câmera e começou a tremer. Ele disse ‘não precisa ter pressa’, foi super atencioso e educado. Depois, ainda ficou esperando a mala na esteira e atendeu a outras pessoas”.

E não é somente a foto que resistiu ao tempo. E na falta de outros papéis, como uma folha de caderno, foi um cheque o inusitado documento assinado por Pelé na ocasião. A folha continua guardada até hoje, no escritório de Fábio, que contou essa história por telefone, no viva voz, ao lado da esposa, Clarissa Ornellas.

Quando percebeu que o marido contava, empolgado, sobre quando conheceu Pelé, ela também quis compartilhar um “causo”. Em 2002, quando Fábio faria 30 anos, ganharia um presente especial da esposa: uma camisa autografada por Pelé. Seria a segunda, já que aos 2 anos conseguiu uma, por intermédio do treinador do Santos à época.

“Queria dar um presente significativo, e presente bacana é caro. Então pensei que um autógrafo em uma camiseta seria muito marcante e não tão cara. Meu pai (o jornalista Chico Ornellas) conhece o Juca Kfouri (jornalista esportivo), então pediu para a secretária dele entrar em contato com a equipe do Pelé. Enviamos a camiseta, que foi assinada e devolvida. Mas se não desse certo eu iria para o Guarujá, fazer plantão na porta da casa dele até conseguir”.

 

 

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Nerival Rodrigues

Artista naif com experiência e reconhecimento internacional, Nerival Rodrigues, radicado em Mogi das Cruzes, conheceu Pelé em 1993. Na ocasião, ele – e também Lucio Bittencourt – representava a cidade na Primeira Feira Internacional de Esportes do Brasil, realizada no Expo Center Norte.

“Cada um teve direito de conversar 10 minutos com Pelé, em particular. Na época ele estava organizando o museu em Santos, e trouxe parte do acervo para aquela exposição. Falei com ele sobre a arte do futebol, porque ele foi um artista antes de mais nada. Jogava com categoria e alguns se aproximaram dele, mas a história de Edson Arantes do Nascimento é diferente. Observe Pelé correndo no campo, nessas filmagens em preto e branco. Ele passava a bola para dentro da área, pelo meio das pernas de dois jogadores”, lembra Nerival, que guarda com carinho o certificado assinado pelo ídolo naquela ocasião.

 

Luiz Carlos Gondim Teixeira

Em 2008, Gondim organizou uma Paella no Mercado Municipal de São Paulo. Além de oferecer o prato para cerca de 1.200 pessoas, principalmente os colaboradores do Mercadão, Pelé era um dos convidados e também provou a receita.

“Quando ele chegou, oferecemos a ele para mexer uma uma das paelleras. Ele aceitou e então fizemos a foto. Foi um encontro excelente, pela simplicidade dele. Uma pessoa simpática, acessível e muito camarada”, conta Gondim, que também guarda boas lembranças de quando Pelé foi homenageado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, como Ministro de Esportes.

E há, ainda, uma terceira memória. “O encontramos em uma festa de formatura da turma de 1974 de Medicina, e ele parabenizou todos os médicos formados em Mogi das Cruzes”.

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