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Covid-19: um fantasma que volta a assustar

Duas situações ligadas à saúde e ao enfrentamento da pandemia ao mesmo tempo – um aumento dos relatos de gripe e da procura por testes para a Covid-19 – marcam os útimos dias. Ainda que índices como os de internação sigam baixos – há 8 pessoas internadas pela doença nesta sexta-feira (11) em Mogi, eles […]

13 de novembro de 2022

Reportagem de: O Diário

Duas situações ligadas à saúde e ao enfrentamento da pandemia ao mesmo tempo – um aumento dos relatos de gripe e da procura por testes para a Covid-19 – marcam os útimos dias. Ainda que índices como os de internação sigam baixos – há 8 pessoas internadas pela doença nesta sexta-feira (11) em Mogi, eles cresceram na comparação entre outubro e novembro. Já os registros de gripe, segundo a Prefeitura, não  se encaixam em uma alta consistente.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que ainda não há  “aumentos significativos” a ponto, por exemplo, de revisão de medidas como a volta obrigatória do uso da máscara.

Com sintomas semelhantes, a gripe e a confirmação da identicação de uma subvariante da Ômicron BQ1 no Estado de São Paulo, e em outros pontos do país, o aumento da procura por consultas e por testes passou a ser registrado.

A Secretaria Municipal de Saúde registra alta de notificações de casos. Há duas semanas, permaneceu zerada a ocupação de leitos. Até o dia 9 de outubro, 0,3% das vagas de enfermaria e 0,8% de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para tratar infectados pelo novo coronavírus tratavam pacientes no município.

Não houve óbitos desde o dia 10 de outubro, segundo a gestão municipal.
O levantamento da Prefeitura apresenta os números semanais da pandemia desde meados de março de 2020, e têm como base a data do recebimento das notificações e não da ocorrência. 

Na semana de 2 a 8 de otubro e na seguinte, de 9 a 15, foram 14 casos da doença confirmados em cada um dos períodos. De 16 a 22 de outubro, oorre uma alta com 23 confirmações;  e entre os dias 23 a 29 de outubro esse total chegou a 36.

O maior pico ocorreu de 30 de outubro a 05 de novembro, com 43 casos; e de 6 a 11 de novembro houve um recuo, com 40 registros oficiais de Covid.
Atualmente, são 8 pacientes internados nos hospitais (públicos e privados), sendo cinco em enfermaria e três em UTI.

Na cidade, não há mais leitos exclusivos para covid, conforme decreto 14/2022 do Ministério da Saúde, devido à queda expressiva de casos, e de mortalidade. Esse resultado, para a pasta, resulta da “cobertura vacinal que atinge hoje cerca de 93% da população nacional”.

Apesar da alta, a Prefeitura acredita que apenas se houver aumento significativo da doença, “poderemos, talvez, ter medidas (obrigatórias) como o uso de máscara”.

 

Sintomas
Em farmácias e em postos de saúde, é notado um aumento da procura por consultas. Por isso, é importante atentar para os sintomas da Covid, que são febre, coriza, sintomas gastrontestinais, dor no corpo, dor de cabeça. 
Em Mogi,  informa a Prefeitura, ainda “não há evidência de perda e olfato e paladar”, sinais que estão sendo notados em países com mais casos da doença provocada pela subvariante Ômicron.

Na cidade, a Secretaria afirma que há estoque de testes.

Neste momento, acrescenta a pasta, em nota,  “a principal recomendação continua sendo usar máscara facial enquanto houver sintomas respiratórios, lavar e higienizar as mãos e evitar aglomerações”.
A referência para o atendimento à população são as UPAS e Pronto Atendimentos como Jardim Universo ou Pró-Criança (para público infantil).
Como a pandemia ainda não foi debelada e há países voltando a emitir alertas sobre a atuação do vírus, a recomendação que vale é manter a máscara, no caso de pessoas com a saúde vulnerável, e a vacinação de reforço em dia.

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