A Cooperativa Nossa Senhora Aparecida, que assinou termo de doação com a Prefeitura de Mogi das Cruzes e começou nesta quarta-feira (24) a prestar serviços voluntários nos ecopontos da cidade e na Central de Triagem da Vila São Francisco, em Braz Cubas, realizará o trabalho até que seja solucionado o mandato de segurança que suspendeu a licitação para termo de cooperação com cooperativa responsável pela coleta seletiva no município.

Segundo a Prefeitura de Mogi, a cooperativa doadora dos serviços ambientais poderá comercializar todo o material reciclável coletado e triado na cidade. "O volume de resíduos é apurado na prestação de contas que a cooperativa operadora apresenta à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, baseada na quantidade de material que foi destinado para reciclagem. De acordo com a última prestação de contas da Recibras (antiga cooperativa), são 42 toneladas por mês", trouxe nota encaminhada a O Diário na tarde desta quarta-feira (24).

A atual cooperativa, formada por 30 pessoas, cuidará de todo o material recolhido pela empresa Peralta durante a coleta seletiva realizada nos diversos bairros da cidade, atuando no Centro de Triagem bem como nos ecopontos.

Questionamento

Na sessão da Câmara de Mogi desta quarta-feira (24), o vereador Iduigues Martins (PT) disse que irá entrar com representação no Ministério Público para pedir que a Prefeitura Municipal explique o processo de escolha de empresa para fazer a reciclagem do lixo seco na cidade.

Na semana passada, houve a unificação do recolhimento do lixo seco e úmido em Mogi, o que gerou reclamação de moradores de vários bairros. A coleta seletiva foi retomada nesta quarta-feira (24).