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Casos de síndromes gripal e respiratória aumentam em Mogi

Os casos de síndromes gripais e respiratórias, que incluem a Covid-19, registram aumento em Mogi das Cruzes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, apenas no Pró-Criança, no Mogilar, cerca de 80% dos atendimentos diários são direcionados a pacientes com sintomas gripais, desde março último. Pediatra do Pró-Criança e do Hospital Ipiranga, Paula Russo explica que […]

31 de maio de 2022

Reportagem de: O Diário

Os casos de síndromes gripais e respiratórias, que incluem a Covid-19, registram aumento em Mogi das Cruzes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, apenas no Pró-Criança, no Mogilar, cerca de 80% dos atendimentos diários são direcionados a pacientes com sintomas gripais, desde março último.

Pediatra do Pró-Criança e do Hospital Ipiranga, Paula Russo explica que os meses de maio a julho correspondem ao período sazonal de maior incidência de casos de síndrome respiratória. “Cerca de 80% dos casos atendidos são de quadros gripais, com sintomas como tosse, coriza, febre acima de 38 graus, com duração de dois a três dias”, conta Paula.

Ela alerta para a presença também comum, neste período do ano, do vírus sincicial respiratório, especialmente em crianças prematuras, e aconselha a manutenção de medidas de prevenção adotadas durante a pandemia de Covid-19, como uso de máscaras em ambientes mais aglomerados, higienização das mãos e, principalmente, para as crianças menores de seis meses, evitar aglomerações. “As visitas também devem ser evitadas em casos de síndrome gripal, tosse ou mesmo resfriado comum”, orienta.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, por conta do aumento desta demanda, que vem sendo observada desde o final de março, ainda antes da queda das temperaturas, houve a decisão de retomada do atendimento do Pronto Atendimento Infantil do Hospital Municipal, em Braz Cubas, e ampliação da equipe de pediatras na unidade da rede municipal em Jundiapeba, com a contratação de mais dois profissionais desta especialidade.

No entanto, a pasta explica que a síndrome respiratória não é uma doença de notificação compulsória – exceto quando resulta em internação, o que não está ocorrendo -, sendo que entre dezembro/2021 e janeiro/2022, a Secretaria Municipal de Saúde fez o monitoramento excepcional dos casos em função do surto de gripe/Influenza. 

A secretaria informa, ainda, que dentro da síndrome gripal está a Covid-19, que possui notificação compulsória e teve aumento de casos neste mês de maio, com 1.170 novos registros (em abril/2022 foram 269 notificações). Porém, desde final de abril e início de maio, não há internações por síndrome respiratória ou Covid no Hospital Municipal e a cidade também não registra mortes em decorrência desta complicação na cidade.

As referências para este tipo de atendimento são as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) do Oropó, Rodeio e Jundiapeba; Pronto Atendimento 24 horas do Jardim Universo; e três Unidades Básicas: Alto Ipiranga, Ponte Grande e Vila Suíssa, sendo que nestes locais o atendimento ocorre das 8 às 16h). Para crianças menores de 12 anos, há também o Pró-Criança e o Pronto Atendimento 24 horas do Hospital Municipal.

Questionada se haverá a adoção de ações específicas ou mudanças programadas para este atendimento devido à proximidade do inverno, a secretaria afirma que, por enquanto, a demanda está sendo absorvida, e orienta medidas para prevenir estas doenças. No caso da gripe, a recomendação é manter os mesmos cuidados indicados para a prevenção da Covid-19, como evitar grandes aglomerações, intensificar a lavagem e higienização das mãos e manter o uso de máscara quando há sintomas respiratórios. “Outras dicas são: manter os ambientes sempre muito bem arejados, aumentar o consumo regular de água e reforçar hábitos saudáveis, com o consumo regular de frutas e verduras”, reforça. 

Vale lembrar que a vacina contra a gripe está disponível em livre demanda para grupos prioritários e é fundamental para prevenir as formas graves da doença, assim como a vacina contra a Covid-19.  

 

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