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Casos de dengue crescem 8,10% no primeiro semestre de 2022 em Mogi

Em 2022 os casos de dengue na região e no país já alertam para outros cuidados que a população precisará ter cada vez mais atenção. Os números de infectados em Mogi das Cruzes no período de janeiro a junho já alcança os 80, dados que no mesmo período de 2021 não passou dos 74. A […]

1 de julho de 2022

Reportagem de: O Diário

Em 2022 os casos de dengue na região e no país já alertam para outros cuidados que a população precisará ter cada vez mais atenção. Os números de infectados em Mogi das Cruzes no período de janeiro a junho já alcança os 80, dados que no mesmo período de 2021 não passou dos 74.

A Prefeitura de Mogi informou que as ações para educação, prevenção e controle de possíveis focos e/ou locais e situações propícias de proliferação são permanentes e executados por meio do Núcleo de Controle e Prevenção das Arboviroses, ligado ao Centro de Controle de Zoonoses.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até o momento não foram registrados mortes pela dengue em Mogi neste ano nem em 2021. Apesar disso, os números de óbitos continuam a crescer no estado de São Paulo. De janeiro até maio deste ano foram registradas 180 mortes, que, comparados com os dados de 2021 inteiro, alcança menos da metade com 63 óbitos.

Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até 4 de junho deste ano, ao todo, o país já soma 504 mortes pela dengue.

Como prevenir

“É fundamental que cada munícipe mantenha os cuidados necessários em sua residência e ambiente de trabalho, adotando uma rotina periódica de cuidados, checagens e remoções de locais ou situações que possam acumular água parada”, esclarece a prefeitura.

As recomendações mais conhecidas, como as citadas acima, continuam a valer como as principais.

Outros elementos que se deve ter cuidado para evitar focos dos mosquitos transmissores é ao descarte de pneus usados. Escolher postos de coleta da prefeitura também representa um cuidado para o combate ao inseto. Não deixar plantas com recipientes que acumulam água, pois são alguns dos principais focos para o desenvolvimento do Aedes aegypti, também é recomendável.

Alguns objetos que podem acumular água, como potes e garrafas também devem ser retirados dos quintais, uma vez que os ovos do mosquito sobrevivem por meses em locais secos antes de entrarem na água e se transformarem em larvas.

Em reportagem recente produzida por O Diário, o coordenador da Policlínica da Universidade de Mogi das Cruzes, Dr. Melquiades Portela, detalhou os sintomas e tratamentos para a doença, ainda enfatizando que “a prevenção é a melhor maneira para desacelerar o surto de dengue”. Confira a matéria na íntegra.

Para denúncia de possíveis focos de proliferação do mosquito no município ligue para 162, ou entre em contato com a prefeitura de Mogi através do email [email protected].

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