A CEV vai pedir explicações à EDP sobre constantes interrupções no fornecimento, que deixam áreas da cidade no escuro por horas e até mesmo por vários dias, causando prejuízos aos consumidores individuais, comerciais ou industriais.
Rede precisa de manutenção constante (Divulgação - Camila Prado)
Foi instituída uma nova Comissão Especial de Vereadores (CEV) na Câmara de Mogi para buscar soluções para os frequentes cortes de fornecimentos de energia elétrica que vem acontecendo na cidade nos últimos tempos, por problemas na rede de abastecimento.
A nova CEV do apagão, aprovada durante a sessão realizada pelo Legislativo nesta quarta-feira (22), será presida pelo vereador Pedro Komura (PSDB), autor da proposta.
Ele alega que o problema é mais acentuado em localidades afastadas da zona central do município, porém, observa que as interrupções no fornecimento também acontecem em toda cidade quando tem uma ventania mais forte, em dias de chuvas intensas, ou motivada por outros eventos naturais.
Em muitos casos, a falta de energia dura muito tempo e até mesmo vários dias, causando prejuízos par a todos de maneira geral, quer sejam consumidores individuais, comerciais ou industriais, “prejudicando sensivelmente a nossa economia, já fragilizada pela ocorrência de uma pandemia”, enfatiza o vereador.
A Câmara tem cobrado providências por parte da concessionária pelos serviços na cidade, a EDP São Paulo, mas Komura observa que a CEV é necessária porque a Casa está com dificuldade estabelecer um diálogo “devido as constantes ausência” dos responsáveis pela EDP São Paulo, concessionária de serviços de energia elétrica às reuniões promovidas para tratar de assuntos relacionados a manutenção e extensão da rede de energia elétrica
A CEV também pretende discutir o problema com os órgãos reguladores do serviço público, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para elaborar pautas e buscar melhorias no serviço de disponibilizados à população”, esclarece.
Os trabalhos estão previstos para durar 180 dias. A Comissão será composta por três vereadores, que terão um prazo de 180 dias para faze a investigação. A primeira meta vai ser definir um cronograma e uma agenda para dar início às atividades.
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