Desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, apoiadores de Jair Bolsonaro mantiveram protesto que pedia a intervenção militar
Desde ontem, a passagem pela calçada e parte da avenida Francisco Rodrigues Filho está liberada em frente do Tiro de Guerra de Mogi das Cruzes (Larissa Rodrigues)
Após dois meses e a uma semana da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bolsonaristas fecharam o acampamento instalado em frente Tiro de Guerra de Mogi das Cruzes, na avenida Francisco Rodrigues Filho, colocando fim ao ato antidemocrático iniciado após a vitória petista. Lula assumirá a presidência no próximo dia 1º.
Segundo um dos organizadores, após o Natal, ações devem ser retomadas por grupos conservadores.
Na cidade, o protesto foi sufocado pela falta de adesão à tentativa do golpe que pedia a intervenção militar e federal, entre outras medidas contra a democracia.
Em cartazes e palavras de ordem, os mogianos bolsonaristas defenderam a "intervenção militar e federal".
O ato teve início logo depois da derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 30 de outubro último.
Após mobilizações na rodovia Mogi-Dutra, com a interrupção parcial do trânsito, os bolsonaristas armaram a barraca em frente ao Tiro de Guerra e, por ali, ficaram até a quinta-feira (23).
O Diário procurou um dos organizadores do protesto, o ativista bolsonarista Silvio Marques. Ele afirmou que a mobilização foi suspensa apenas durante as comemorações do Natal, mas vai retornar após as festividades de final de ano, atendendo recomendação de grupos conservadores.
Não se sabe qual poderá ser o futuro do movimento antidemocrático que foi enfraquecendo com a redução dos manifestantes, e do poderio de articulação que chegou a contar com a distribuição de marmitex e um guindaste, além da pressão exercida pelo Supremo Tribunal Federal contra os organizadores e financiadores dos atos golpistas em diversas cidades.
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