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Ato contra a transfobia conscientiza pais e alunos da E.E. Galdino Pinheiro Franco

Completando uma semana do caso de violência contra uma aluna transexual que ganhou repercussão nacional, nesta quarta-feira (16) o Fórum Mogiano LGBT, o Movimento Olga Benário e outros coletivos estiveram presentes em frente à Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, por volta das 6h30, em ato. Os manifestantes realizaram falas com o auxílio de um carro […]

16 de fevereiro de 2022

Reportagem de: O Diário

Completando uma semana do caso de violência contra uma aluna transexual que ganhou repercussão nacional, nesta quarta-feira (16) o Fórum Mogiano LGBT, o Movimento Olga Benário e outros coletivos estiveram presentes em frente à Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, por volta das 6h30, em ato. Os manifestantes realizaram falas com o auxílio de um carro de som em prol de uma escola laica e livre de qualquer tipo de discriminação. Também aconteceu uma panfletagem e ainda conversaram com estudantes, pais e professores à entrada da escola. Ação foi finalizada assim que as aulas tiveram início às 7 horas.

Carolina de Mendonça, representante do Movimento de Mulheres Olga Benário de Mogi, esteve presente no ato na Escola Galdino nesta manhã (16) em apoio à adolescente que sofreu com a agressão na última semana. “Todos os coletivos puderam realizar falas em apoio a aluna e contra a transfobia. Foram falas em defesa de uma escola pública plural e democrática para os filhos e filhas de todos os trabalhadores”, explicou Carolina.

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Além da presença do Fórum Mogiano LGBT e do Mov. Olga Benário, estiveram presentes no ato: Afrontarte; Periféricos LGBTQIA+; Núcleo Transexuais, Transgêneros e Travestis Mogiano; Comunidade CEU; Impacto Feminista; Vereador Iduigues (PT) e Vereadora Inês Paz (PSOL).

“A nossa conversa com a ajuda do carro de som foi para falar com os alunos sobre a tolerância e conscientização. Para que tenhamos de fato uma educação de qualidade, cidadã e inclusiva, que inclua todas e todos independente de qualquer coisa, é fundamental que não haja violência”, comentou a vereadora Inês Paz (PSOL) para O Diário.

Panfletos distribuídos à porta do Galdino nessa manhã (16) também reforçaram o discurso e o motivo da ação contra a transgfobia e outras discriminações.

“A nossa ação vai continuar. Vamos continuar acompanhando o caso para exigir tudo o que foi conversado em reunião com a direção da escola e a dirigente regional de ensino nesta segunda-feira (14). O Governo do Estado precisa aprovar projetos de lei e criar formação para todos os tipos de servidores e educadores para o combate de qualquer tipo de discriminação”, conclui a vereadora.

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