Representantes da entidade têm um mandado de segurança e estão no local para buscar respostas sobre o caso da aluna que foi agredida por transfobia.
Representantes da Apeosp e do Fórum LGBT precisaram ficar do lado de fora da escola estadual (Arquivo)
E ainda ter acesso ao jornal digital flip e contar com outros benefícios, como o Clube Diário?
Representantes da entidade têm um mandado de segurança e estão no local para buscar respostas sobre o caso da aluna que foi agredida por transfobia.
Representantes da Apeosp e do Fórum LGBT precisaram ficar do lado de fora da escola estadual (Arquivo)
Na manhã desta quinta-feira (10), representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e do Fórum Mogiano LGBT foram até a Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, no distrito de Braz Cubas, em Mogi das Cruzes, onde foi registrado um caso de agressão por transfobia contra uma das alunas da unidade. Eles têm como objetivo conversar com a diretora da instituição, mas não foram atendidos, estão sendo impedidos de entrar e acionaram a Polícia Militar.
A Apeoesp possui um mandado de segurança que garante a entrada dos representantes na escola, mas, ainda assim, não está sendo autorizada. A vereadora Inês Paz (PSOL) também está no local e afirmou que mesmo que a diretora esteja ocupada – como alega o recepcionista – eles têm o direito de entrar no espaço para, pelo menos, tentarem falar com os professores.
Representantes da entidade têm um mandado de segurança e estão no local para buscar respostas sobre o caso da aluna que foi agredida por transfobia. (Imagem: Divulgação)
Depois que as imagens foram divulgadas, a mãe da aluna agredida entrou em contato com o Fórum LGBT. Ela contou que a filha, que é transsexual, mudou este ano para o Galdino e que antes estudava na Escola Estadual Professora Helena Urbano Nagib, onde também tinha problemas com o preconceito e o bullying, mas não “nesse nível”.
Na terça-feira (8), outros jovens teriam começado a jogar bolacha na aluna. Até que, nesta quarta (9), ele a atingiu com um copo de plástico e a machucou. Ela teria se defendido e, a partir disso, a confusão teve início e cerca de dez pessoas a agrediram.
A aluna precisou ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) e a mãe fará o registro do Boletim de Ocorrência.
Sobre o impedimento de entrada na escola, O Diário aguarda um poisionamento da Secretaria de Estado de Educação. A reportagem também tentou contato com a diretoria da escola, mas não obteve respostas.
Posição
Ontem, a Secretaria de Estado da Educação enviou a seguinte nota: “a Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP) repudia toda e qualquer forma de agressão dentro ou fora do ambiente escolar. A Diretoria de Ensino (DE) de Mogi das Cruzes esclarece que o episódio ocorrido nesta quarta-feira (9) na EE Galdino Pinheiro Franco foi pontual, e que a direção da escola agiu assim que tomou conhecimento. A Ronda Escolar foi acionada para garantir a segurança dos estudantes e os familiares do envolvidos foram chamados pela direção da unidade, a fim de dar ciência dos fatos. O caso seguirá sendo apurado pela Pasta, assim como pela DE e a direção da escola, para uma conclusão assertiva. A equipe do Conviva, programa de convivência e segurança da Seduc-SP, foi acionada para dar suporte à comunidade escolar e o caso foi registrado no Placon, sistema do programa que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual. A unidade escolar também dispões da assistência do Programa Psicólogos na Educação, que poderá ser acionado para auxiliar no caso, se for necessário”.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isso. Para mais informações leia a nossa termos de uso e política de privacidade .