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Alunos de Mogi conquistam 3º e 5º lugar na 1º Olimpíada Brasileira de Satélites

Alunos do CEMPRE Benedito Ferreira Lopes, na Vila Lavínia em Mogi das Cruzes, estão entre as cinco melhores equipes da região Sudeste na categoria N1 (ensino fundamental) da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A equipe Da Terra à Lua ficou com o terceiro lugar e […]

9 de julho de 2022

Reportagem de: O Diário

Alunos do CEMPRE Benedito Ferreira Lopes, na Vila Lavínia em Mogi das Cruzes, estão entre as cinco melhores equipes da região Sudeste na categoria N1 (ensino fundamental) da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A equipe Da Terra à Lua ficou com o terceiro lugar e a Comissão S4 com a quinta colocação.

A competição teve início em 2021 com a Fase 1: Planejamento – Imagine seu CanSat e os resultados da Fase 2: Construa, programe, teste seu satélite foram divulgados em junho deste ano. O objetivo da OBSAT é promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores. 

O CEMPRE Benedito Ferreira Lopes é a única escola da rede municipal que atende alunos do 6º ao 9º ano e faz parte do programa Escola de Tempo Integral. A equipe Da Terra à Lua foi formada pelos alunos do 7º ano: Geovana Alves Paparoto e Sean Miguel Oliveira A. dos Santos. A Comissão S4 era composta por estudantes do 9º ano: Ericky Yuta Yamanaka, Caroline Nauane Rodrigues Carvalho e Vitoria Alves Paparoto. 

“Com o projeto, eles tiveram a oportunidade de identificar uma necessidade que poderia ser atendida com a utilização do CanSat, então buscando uma solução para problema, além de conhecer todo o ciclo de desenvolvimento de um projeto espacial, mesmo que de forma simplificada”, disse o orientador de informática Sandro Shoiti Sato, que atualmente faz parte da equipe de Divisão de Tecnologia da Informação da Secretaria de Educação.

Inicialmente os estudantes estavam se preparando para a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI), da qual a escola já havia participado na modalidade Iniciação em 2020. Em maio de 2021, o foco dos alunos era na modalidade programação. A partir desta preparação, coordenada pelo orientador, surgiu a oportunidade de participar da OBSAT.

A experiência foi positiva para os alunos. “Gostei da experiência. Quando me chamaram fiquei curioso, falaram que íamos trabalhar com programação e satélite, que são coisas que me chamam a atenção, principalmente, a programação. Como estávamos vendo o assunto pela primeira vez, a classificação foi ótima”, disse o aluno Ericky Yuta Yamanaka, que pretende participar do programa novamente.

Os alunos se organizaram em três equipes para iniciar a Fase 1 de planejamento da competição, inicialmente no formato remoto. Os três grupos avançaram para a segunda fase e como premiação, a escola recebeu três kits da CanSat, que contém os principais subsistemas de um satélite e que pode ser usado em aulas de programação.

Entre os meses de setembro e outubro de 2021 os alunos fizeram aulas com os kits de forma remota, Na segunda fase, entre novembro e dezembro com a retomada das aulas presenciais, o projeto ficou com duas equipes e no início deste ano houve mudanças nos grupos. Nesta etapa, os alunos contaram com o apoio da equipe da PoliSat (USP), onde foi feita a montagem e a programação dos satélites.  Os materiais prontos foram enviados para a avaliação da organização da OBSAT.

A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo MCTI e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

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