Influenciadora que procura por pato desaparecido desde abril em residencial de luxo apresenta seu novo pet em história com lances inusitados.
Patolino segue desaparecido, mas Júlia Olympio adotou uma pata que sofreu maus-tratos (Foto: reprodução / redes sociais)
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Influenciadora que procura por pato desaparecido desde abril em residencial de luxo apresenta seu novo pet em história com lances inusitados.
Patolino segue desaparecido, mas Júlia Olympio adotou uma pata que sofreu maus-tratos (Foto: reprodução / redes sociais)
A influenciadora Júlia Olympio, que reside em Mogi das Cruzes e procura há semanas pelo Patolino, um pato desaparecido misteriosamente de um condomínio de luxo, tem um novo pet: uma pata que foi resgatada por policiais, após ter sido comprada por uma mogiana que passou a utilizar as redes sociais para mostrar a chegada do animal em sua casa. A tutora, no entanto, acabou despertando a curiosidade de outros seguidores quando passou a chamar a pata de Patolino, e demonstrava pouco conhecimento sobre os cuidados que a espécie doméstica exige.
A história é desdobramento do sumiço do pato cuja rotina de cuidados era compartilhada por Júlia em suas redes sociais até desaparecer de um dos condomínios do Aruã, para onde a jovem havia se mudado (atulamente ela reside em outro residencial de luxo, em Mogi das Cruzes).
Desde abril, O Diário acompanha o registro que se desmembrou em lances como uma investigação policial e a divulgação de uma recompensa para quem desse informações confiáveis sobre o destino da ave (relembre aqui).
Nesta sexta-feira (26), em um post em suas redes sociais com edições de imagens sobre a adoção que teve início quando seguidores encontraram semelhança entre a pata recém-adotada, também com penas brancas, e o Patolino.
A O Diário, Júlia contou que as imagens da pata que irá viver com ela, a partir de agora, demonstravam semelhança com o Patolino. O que despertou a atenção da influencer de 27 anos que trabalhava como modelo antes da pandemia e passou a se dedicar apenas à carreira como tiktoker foram os descuidos com a alimentação da pata que não recebia sequer a ração apropriada.
Ela acionou a Polícia, que investiga o sumiço do Patolino, ainda sem conseguir avançar na descoberta sobre o paradeiro dele, apesar dos depoimentos prestados e imagens recuperadas.
"A Polícia chegou ao local rapidamente e constatou os maus-tratos porque as pessoas não têm ideia sobre como é difícil cuidar de um pato. É até mais complicado do que cuidar de um cachorro porque eles comem o dia inteiro e têm um digestão rápida, o que faz com que a limpeza das fezes seja feita o tempo todo", exemplifica Júlia.
Quando encontrou a nova filha, Júlia tinha esperando de ser o Patolino. "Mas, não era, as diferenças são grandes e ela é fêmea", diz.
Os policiais identificaram a impossibilidade de a tutora cuidar da pata e Júlia acabou adotando o animal doméstico que ainda ira passar pela primeira consulta veterinária. Ela estima que a pata deve ter 7 meses.
No post divulgado, em conversa com o irmão da jovem que comprou o pato de uma cidade de Minas Gerais, Júlia conta aos seguidores que a nova cria não substitui o Patolino, mas que terá uma vida digna. O termo de adoção é assinado pelo delegado Ricardo Fleck Martins Júnior.
Ainda há o sentimento de perda do animal de estimação que não foi encontrado mais desde abril passado: "Não era o meu Patolino, porém Deus quis colocar essa pata na minha vida com o propósito de poder dar a ela uma vida digna. Eu jamais conseguiria ir embora e ignorar o pedido de ajuda dessa família que comprou a pata e segundo a Polícia o local a qual a pata viveria não tinha a menor condição de sobreviver por muito tempo".
A procura por Patolino prosseguirá. "Não vou desistir de encontrar o meu filho, não vou perder as esperanças embora a polícia já tenha investigado muito". As apurações não trouxeram novidades sobre a busca.
A esperança persiste: "Eu creio no Deus que faz milagres e se for da vontade Dele eu terei a oportunidade de viver o dia mais feliz da minha vida que seria o dia do meu reencontro com meu filho".
Na postagem, Júlia reforça que a pessoa que comprou o animal - o que é uma ação legal, desde que não haja maus-tratos, não tinha condições de criá-lo.
O irmão dessa pessoa - cujo nome não é citado, dá um depoimento e considera que, talvez, a irmã tenha tido a ideia para conquistar seguidores.
As necessidades da pata, no entanto, logo confirmaram aquilo que as entidades de defesa animal destacam: os cuidados com espécies silvestres são específicos e exigem tutores responsáveis e com conhecimento a lida diária com eles.
Júlia destaca que a posse responsável exige amor e cuidados diários com a alimentação e limpeza. O pato precisa de troca de água e de um lago.
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