Estrada foi inaugurada em 13 de maio de 1982, após obra iniciada pelo prefeito Waldemar Costa Filho
O caminho para o mar que parte de Mogi das Cruzes pela Mogi-Bertioga foi aberto à exuberante Mata Atlântica, protegida pelo Parque Estadual da Serra do Mar (Imagem: Arquivo O Diário)
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Estrada foi inaugurada em 13 de maio de 1982, após obra iniciada pelo prefeito Waldemar Costa Filho
O caminho para o mar que parte de Mogi das Cruzes pela Mogi-Bertioga foi aberto à exuberante Mata Atlântica, protegida pelo Parque Estadual da Serra do Mar (Imagem: Arquivo O Diário)
A rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, a Mogi-Bertioga, completa 40 anos neste sexta-feira, 13 de maio. A inauguração do acesso pavimentado, entregue pelo prefeito Waldemar Costa Filho (1923-2001) e o ex-governador Paulo Maluf, ainda está na lembrança de muitos mogianos porque essa foi uma obra muito esperada. Havia um caminho improvisado entre Mogi das Cruzes e o litoral, no passado. A construção da estrada era uma espécie de folclore, com muitas pessoas desacreditando do projeto de Costa Filho.
Confira alguns dos pontos a serem lembrados na comemoração dos 40 anos da estrada
Legado
Com 49.980 metros, a rodovia Mogi-Bertioga permite o acesso às praias de Bertioga em cerca de uma hora, dependendo do endereço de saída do morador de Mogi das Cruzes e o destino entre as praias do litoral norte. Com 50 quilômetros, ela garantiu aos mogianos e aos moradores do Alto Tietê um caminho rápido, e sem pedágio, ao litoral.
Belezas
O caminho para o mar que parte de Mogi das Cruzes foi aberto à exuberante Mata Atlântica, protegida pelo Parque Estadual da Serra do Mar. Está entre o paredão de montanhas, emoldurado por cachoeiras, e uma flora característica desta ameaçada floresta tropical. Em determinados meses do ano, o avanço de espécies, como o manacá da serra, tornam o caminho ainda mais bonito.
Comércio e emprego
Ao longo das últimas quatro décadas, um comércio formado por lanchonetes e restaurantes passou a acolher o usuário. A pandemia enfraqueceu o setor, mas, com a volta das viagens e novidades, como a chegada de uma unidade do grupo Alabarce, a região do entorno da Mogi-Bertioga no trecho de Mogi das Cruzes, a partir de bairros como a Vila da Prata e Vila Moraes, deverá registrar um crescimento, inclusive, com a comercialização de novos empreendimentos residenciais.
Duplicação
Com o crescimento de Bertioga, a rodovia sofre com a alta demanda de usuários em feriados e na alta temporada. Apesar do desenvolvimento de operações de pare e siga, o volume de carros, nesses períodos, é acima do suportável e a lentidão eleva para quatro ou cinco horas, o trajeto cumprido em cerca de uma hora, quando não há trânsito.
O governo do Estado já teve planos para melhorar o acesso, mas não uma duplicação - o que esbarra na legislação ambiental e no alto custo de uma intervenção no acesso.
Na útlima tentativa, refutada por Mogi das Cruzes e Bertioga, a ideia era de se implantar um pedágio, mas sem duplicar o acesso. Por hora, a ideia foi suspensa.
Insegurança e obras
Com traçado sinuoso, em parte do trajeto, a Mogi-Bertioga tem sido palco de muitos acidentes e preocupações. Entre os acidentes, o mais grave ocorreu com um ônibus que transportava estudantes e matou 17 jovens. Outro vetor de apreensão, são os escorregamentos de pedras e árvores em períodos de chuva: como a estrada abriu uma parte da Serra do Mar, contenções, obras e monitoamento constante, são exigidos para prevenir acidentes provocados pelos deslizamentos de terra.
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