Insolação, desidratação e alteração da pressão são os problemas mais comuns; Prefeitura de Mogi não registra alta demanda em função da alta da temperatura
Bebês, crianças, idosos e mulheres grávidas podem sentir mais os efeitos da onda do calor (Divulgação/Shutterstock)
A onda de calor afeta a disposição física, o sono e a rotina de alimentação na maioria das pessoas, mas pode se transformar em um problema de saúde. Em Mogi das Cruzes, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não registrou, até o momento, alteração na procura pelos serviços de pronto atendimento, como as UPAs, em função da alta temperatura, segundo informa a O Diário.
Os problemas no organismo mais comuns em períodos quentes, segundo a pasta, são desidratação, insolação e alterações na pressão arterial.
Organismos de saúde afirmam que bebês, crianças, mulheres grávidas e idosos são as pessoas mais vulneráveis.
Veja algumas das recomendações da Saúde para enfrentar o período que, segundo a meteorologia, seguirá pelos próximos dias:
- Aumente a ingestão de água ou sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem sentir sede. Evite bebidas alcoólicas e com alto teor de açúcar.
-Durante os períodos mais quentes, tome banhos com água morna e evite mudanças bruscas de temperatura.
- Dê preferência por refeições leves, com menos condimentos.
-Fique atento às necessidades de hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e pessoas com comorbidades, mesmo que não manifestem sede.
- Evite a exposição direta ao sol, especialmente entre 10h e 16h. Use protetor solar, chapéus e óculos escuros.
- Mantenha medicamentos abaixo de 25º C na geladeira (verifique as instruções de armazenamento na embalagem).
- Procure orientação médica se você tiver uma doença crônica, condição médica ou estiver tomando vários medicamentos.
Vaga em hospital
Desde a semana passada, afirma a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade não registra alta na procura por vagas hospitalares na rede pública, um mecanismo que é administrado pela Central de Regulação da Oferta de Serviços de Saúde, a Cross.
A morte de uma paciente na UPA do Rodeio, na semana passada, manteve o assunto em evidência.
Questionada se o excesso das altas temperaturas impactou na espera por uma vaga hospitalar, a Prefeitura respondeu negativamente.
E explicou que "essa informação", sobre a procura e oferta de vagas por um leito em um hospital, "é dinâmica e sofre constantes mudanças, pois existem períodos de maior ou menor movimento. O final de semana passado, nos dias 4 e 5 de novembro, teve maior movimento e também casos mais graves se comparado aos últimos dois dias".
Desde a repercussão da morte da paciente que morreu durante a espera por uma vaga em hospital, a Prefeitura destacou que "a superlotação de leitos é uma situação que persiste há alguns anos e o município segue buscando soluções junto ao Governo do Estado de São Paulo".
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