Trabalho da professora Silmara Lopes Piris da Silva envolveu alunos em aulas de danças e teatro; votação popular está aberta na internet até o meio-dia do próximo dia 13 de outubro
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Trabalho da professora Silmara Lopes Piris da Silva envolveu alunos em aulas de danças e teatro; votação popular está aberta na internet até o meio-dia do próximo dia 13 de outubro
O projeto "Protagonismo em cena: performances corporais expressivas", de autoria da professora Silmara Lopes Piris da Silva, 49 anos, é um dos finalistas do Prêmio Educador em Ação - realizado pela TV Diário, em parceria com a Comunidade Educativa CEDAC e apoio da Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba. A votação popular pela internet, uma das etapas de avaliação do projeto, está aberta até o meio-dia do próximo dia 13 de outubro,
Projeto da professora Silmara Lopes Piris da Silva é um dos finalistas do Prêmio Educador em Ação (Arquivo Pessoal)
O objetivo do trabalho desenvolvido por ela em sala de aula desde abril deste ano, envolvendo alunos do 3º, 4º e 5º anos das escolas Emeb Prefeito Benedito Barbosa de Moraes e Emeb Vice Prefeito Alfredo Gonçalves, da rede municipal de ensino de Itaquaquecetuba, aposta nas aulas de dança e teatro.
Segundo a professora, o projeto aborda a importância de intervir no espaço escolar nas suas diversas possibilidades e linguagens artísticas. "Usamos o corpo como matéria e suporte principal e norteador de todas as escolhas, levanto a bandeira do protagonismo, da inclusão e da democracia, quando as crianças/ estudantes podem criar suas próprias cenas, cenários, coreografias, textos verbais e não verbais e situações artísticas, com autonomia, tomada de decisão e pertencimento, reconhecendo sua expressividade e a do outro em um processo colaborativo, lúdico e contextual, onde ninguém fica de fora e todos podem participar", explica.
Ela conta que, com abordagem na linguagem de dança e teatro, os alunos desenvolveram coreografias e performances corporais expressivas. "Na linguagem de Artes Visuais, eles criaram painéis com a diversidade das pessoas nos seus gêneros, culturas e etnias. Também fizeram desenhos corporais coletivos explorando a linguagem de fotografia, resultando em uma exposição fotográfica do corpo estático que, na sequência, interagia com as performances que colocavam o corpo em movimento expressivo cênico e dançado. Ainda na linguagem de Artes Visuais, produziram dois bonecos gigantes feitos com empapelamento de camadas de papel com cola que brincaram e dançaram com as turmas. Construíram, também, o cenário para uma Mostra de Dança -Teatro com a silhueta sobreposta dos corpos dos estudantes, resultando em painéis abstratos e cheios de movimentos visuais", destaca Silmara.
Ela acrescenta que, na linguagem de Dança -Teatro, os estudantes deram vida a mais de 15 coreografias e performances corporais expressivas que abordando a Teoria de Rudolf Laban, Metodologia de Ivaldo Bertazzo e estudos de Lenira Rangel em dança. "Eles puderam reconhecer e ampliar suas possibilidades expressivas corporais, com noção de espaço cinesférico e competência cênica. No Teatro, vivenciaram jogos teatrais, laboratórios cênicos colaborativos, com os objetos de conhecimento voltados para a coxia, improvisação, interpretação, concentração, dramaturgia, construção de personagens e interação com o público", completa.
O projeto, na visão de Silmara, é também uma constatação da importância da Arte Educação, defendendo a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa, a Teoria do Rizoma de Deleuze e Guatarri, o Teatro Social e Inclusivo de Augusto Boal.
Nascida no bairro Jabaquara, na capital paulista, Silmara leciona a disciplina Arte em escolas públicas há 28 anos e aposta que o projeto valida a importância de trazer e ampliar o repertório artístico e cultural dos estudantes para a cena pulsante do cotidiano escolar e da vida. "O tema escolhido ressignifica e potencializa a disciplina Arte como linguagem e área de conhecimento e gera a transformação nos mais diversos aspectos de dimensão construtiva dos estudantes, pois oportuniza o reconhecimento de si e do outro, na troca de saberes inter/ transdisciplinares, quando vivenciam abordagens rizomadas em outras áreas de conhecimento que se desdobram em possibilidades infinitas, usando como fio condutor de todo o processo e arte final, o corpo e as suas condições expressivas de interagir com o espaço escolar", conclui.
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