Conheça a história da dupla que, ao preparar doces israelenses no 17º episódio da 8ª temporada do programa ‘Que Seja Doce’, exibido pelo GNT, foi eleita como "a mais doce" pelos jurados Carole Crema, Roberto Strongoli e Lucas Corazza
Carol Camargo já coleciona 10 anos na confeitaria, mas sempre trabalhou sozinha. Pelo menos até 2020, quando o distanciamento social a fez ter mais contato com o professor de dança Roberto Maiolo. (Divulgação - Adalberto de melo (Pygmeu))
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Conheça a história da dupla que, ao preparar doces israelenses no 17º episódio da 8ª temporada do programa ‘Que Seja Doce’, exibido pelo GNT, foi eleita como "a mais doce" pelos jurados Carole Crema, Roberto Strongoli e Lucas Corazza
Carol Camargo já coleciona 10 anos na confeitaria, mas sempre trabalhou sozinha. Pelo menos até 2020, quando o distanciamento social a fez ter mais contato com o professor de dança Roberto Maiolo. (Divulgação - Adalberto de melo (Pygmeu))
Anote estes nomes: os mogianos Carol Camargo e Roberto Maiolo são os “confeiteiros mais doces”, de acordo com o programa ‘Que Seja Doce’, do GNT. Vencedores do 17º episódio da 8ª temporada do programa, eles encantaram ao preparar doces tradicionais das festas judaicas de Israel. E o resultado do reality é reflexo da dinâmica entre os dois, que funciona muito bem.
Para entender como eles funcionam tão bem na cozinha, é preciso saber que Carol Camargo já coleciona 10 anos na confeitaria, mas sempre trabalhou sozinha. Pelo menos até 2020, quando o distanciamento social a fez ter mais contato com o professor de dança Roberto Maiolo.
Não demorou para que o contato virasse uma amizade, daquelas “para se guardar no lado esquerdo do peito”, como diz a música. “Eu sempre vi muito potencial, principalmente criativo, na confeitaria dele. A gente mandava comida um para o outro, e então começamos a elaborar receitas juntos. Ficávamos conversando por WhatsApp, falando de ingredientes”, diz Carol, que já fez vários cursos na área.
Ela faz “quase tudo de doce”, principalmente bolos e doces de festa e também de casamento. A amizade com Roberto a levou a se ver, pela primeira vez, compartilhando a cozinha de seu ateliê, no Mogilar.
(Divulgação - Adalberto de Melo (Pygmeu))
Os primeiros testes em dupla deram certo, já que havia uma “amizade muito sólida” fora da gastronomia. “A gente se olha e já sabe o que é para o outro fazer”, definem eles sobre trabalhar juntos em datas sazonais, como a Páscoa e os dias das mães, dos namorados, dos pais, das crianças e o Natal.
Profissional estabelecido em outras áreas, Roberto se encontrou no ateliê de Carol. Ele já fazia e vendia o doce alfajor há muito tempo, mas foi ao lado de sua dupla que transformou o hobby em negócio.
“Estamos acostumados com o tradicional, de doce de leite. E eu tenho certo desvio para a quebra do tradicional em romper com paradigmas, com padrões. Abro o armário da Carol e brinco: ‘vamos fazer isso’. Para mim tudo é experimento”, revela.
É como em uma sociedade: enquanto Carol entrou com a experiência e habilidade na confeitaria, Roberto entrou com a “cara de pau”, como ele próprio brinca. Tanto que, a primeira vez que cozinharam juntos, foi no programa ‘Mais Diário’, da TV Diário, quando fizeram um bolo Romeu e Julieta.
Eles também aparecem na coluna 'Plugado', de Filipe Almeida, em O Diário.
Foi depois dessa gravação que Carol começou “a ficar com vontade de participar” do ‘Que Seja Doce’, do GNT. Neste reality, a cada episódio três doceiros disputam o título de “confeiteiro mais doce” com provas e a avaliação dos jurados. Na oitava temporada, o tema é “Volta ao Mundo em 80 Doces”.
“Sempre assisti, mas nunca me imaginei lá. Quando vi que desta vez era em dupla, me senti mais confortável”, diz a confeiteira. Roberto aceitou sem pensar duas vezes. “Sou aquele cara que ficou tentando entrar no ‘BBB’ na primeira edição. Qualquer coisa que liga uma câmera eu estou topando”.
Depois de preencher a ficha de inscrição, o próximo passo foi gravar um vídeo respondendo a cinco perguntas feitas pela produção. E eles apostaram em um formato livre, sem roteiro. Carol fez cookies, Roberto comandou o ritmo. A química estava ali, e o GNT percebeu.
Em dezembro último a dupla participou das gravações. E não adianta esconder, está no título: eles ganharam. Mas foi preciso se esforçar. “Achei que a gente tinha perdido na primeira prova”, lembra Carol. Nesta etapa, eles recriaram o biscoito oznei haman, um quitute “amanteigado, com recheios à base de geleia, chocolate e frutas”. A escolha dos mogianos foi “damasco, geleia de cupuaçu e castanhas brasileiras”, combinação que inclusive inspirou um sabor de alfajor mais tarde. Mas eles não foram escolhidos pelos jurados aí. Foi a segunda prova que os consagrou campeões, a partir do bolo de mel lekach, com “especiarias, mel, laranja, café, noz moscada e calda de chantilly”.
“Meu negócio era me divertir, mas eu precisava fazer a Carol ganhar. É claro que o resultado espanta, mas a gente sabia o que estava fazendo. É mérito. Estudamos em casa, pegamos as receitas e trabalhamos em cima delas. Criamos”, celebra Roberto.
Carol concorda. Embora a participação em si já fosse uma premiação, ganhar “é a comprovação de que escolhemos o caminho certo para seguir”. Ela também comemora a repercussão do programa que foi ao ar há poucos dias, e revela alguns dos planos para o futuro: “para mim, o céu é o limite. Não consigo me imaginar mais sem o Roberto. A gente pensa em criar um canal no YouTube, e queremos alçar voos muito maiores, como uma confeitaria, um lugar físico”. Boa sorte à dupla, e que seja doce!
Selfie de milhões
(Arquivo pessoal)
(Arquivo pessoal)
A confeiteira Carol Camargo tem um ídolo: a chef Carole Crema, formada pela Thames Valley University, The Moisimann Academy (Londres) e pelo Instituto La Cultura Alimentari (Milão), autora do livro “O Mundo dos Cupcakes” e coautora de “400g Técnicas de Cozinha”. A mogiana é fã ao nível “de ter receita autografada no ateliê”. E olha o que fez o universo: colocou Carol em um reality show que tem Carole como jurada.
“O grande prêmio seria conhecê-la. E o Roberto (Maiolo), sabendo disso, conseguiu fazer com que ela tirasse fotos comigo. E olha que nosso celular estava confiscado”. Mas a chef fez mais do que isso, e chegou a dizer que o ganache de laranja da mogiana era uma das melhores receitas que já tinha provado.
Roberto, que participou do programa usando salto alto, não tem nem um pouco da timidez de sua dupla. Ele dá detalhes do que aconteceu. “Na hora da gravação olhei para a Carole e perguntei: ‘você realiza sonhos?’. Ela respondeu: ‘realizo’. Aí expliquei que a Carol é fã, e na hora do intervalo, pegou o celular dela, veio até nós, fez as fotos e mandou pelo Instagram. Se a gente perdesse o programa, já teríamos ganhado, porque o que eu queria era este encontro”.
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