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Tarcísio será cobrado por promessas feitas a Mogi na campanha do 2º turno

Eleito governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá de cumprir o que prometeu para Mogi das Cruzes durante a recente campanha eleitoral, que lhe deu vitória sobre seu adversário, Fernando Haddad (PT), por 55,27%  a 44,73% no Estado, e 56,21% a 43,79% na cidade. Os percentuais locais foram superiores ao resultado final do […]

1 de novembro de 2022

Reportagem de: O Diário

Eleito governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá de cumprir o que prometeu para Mogi das Cruzes durante a recente campanha eleitoral, que lhe deu vitória sobre seu adversário, Fernando Haddad (PT), por 55,27%  a 44,73% no Estado, e 56,21% a 43,79% na cidade.

Os percentuais locais foram superiores ao resultado final do pleito, o que deve aumentar a capacidade de cobrança por parte dos políticos locais, em especial o prefeito Caio Cunha (PODE) e os deputados Marco Bertaiolli (PSD) e Marcos Damasio (PL). Afinal, foram os três que estiveram, juntamente com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mais colados ao governador eleito durante suas visitas de campanha à cidade e à região.

Em todas as oportunidades que teve, Tarcísio colocava a reabertura ao público em geral do Pronto-Socorro do Hospital Luzia de Pinho Melo, como sua principal prioridade, depois de eleito. Ou seja, isso deverá acontecer logo após a posse, no início do próximo ano.

Outra promessa, de médio ou longo prazo, seria a reforma das estações ferroviárias da cidade, a começar pela do centro, que deverá ser reconstruída para ser interligada, com passeio e escada rolantes, ao Terminal Central de Ônibus, promessa que vem desde a época em que Marco Bertaiolli foi prefeito pela segunda vez. As promessas do futuro governador, no entanto, não se limitam a isso: as reformas deverão alcançar também as estações ferroviárias de Jundiapeba, Braz Cubas e Estudantes.

Outra garantia de Tarcísio durante a campanha foi estender o trajeto dos trens de subúrbio, não apenas até o distrito de César de Souza, como a cidade reivindicava havia um bom tempo, mas até o distrito de Sabaúna, alguns quilômetros à frente. Investimentos de respeitável porte, já que haverá necessidade de eletrificar a linha férrea ao longo de todo esse trajeto, cujo custo sempre foi apontado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) como o grande empecilho para a execução da obra.

Mas será justamente nessa questão que Tarcísio deverá colocar em prática a sua experiência como engenheiro para reduzir custos e agilizar os trabalhos. Só para lembrar, o trecho prometido pelo eleito inclui ainda duas passagens de nível; uma no centro de César de Souza e outra no principal acesso para o distrito de Sabaúna.

Mas há mais obras a serem cobradas do governador eleito, como a prometida conclusão da duplicação da Mogi-Dutra, num espaço inferior a um quilômetro, nas proximidades do trevo de Arujá.

O reduzido trecho, ainda com pista única, é resultado da incompetência do DER nas negociações com a proprietária do terreno que precisaria ser desapropriado para o alargamento da estrada. A dona bateu o pé e Estado simplesmente não desapropriou a área, mesmo podendo recorrer à Justiça para isso.

A partir do início do próximo ano, quando o futuro governador tomar posse ao lado de sua equipe de secretários, a preocupação de Tarcísio deverá ser o cumprimento das promessas. Aquelas feitas a Mogi deverão estar entre elas. Caso contrário, os representantes da cidade saberão cobrá-lo por tudo isso.

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