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Rede hoteleira quer adquirir produção de pequenos agricultores mogianos

Vereador Pedro Komura está intermediando o possível acordo e pretende organizar os produtores em pequenos grupos associativos para concretizar o projeto.

Darwin Valente
14/09/2023 às 07:07.
Atualizado em 14/09/2023 às 07:16

Pequenos produtores rurais de Mogi das Cruzes poderão direcionar a safra de verduras, legumes, frutas e flores para uma rede internacional de hotelaria e lazer, com uma unidade no município (Foto: arquivo / O Diário)

Transformar pequenos produtores agrícolas de Mogi das Cruzes em parceiros permanentes de uma das maiores redes de hotelaria e lazer de todo mundo, com uma unidade na cidade. Este é o desafio que está sendo encarado pelo ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação e atual vereador Pedro Komura (PSDB).

O político teria sido procurado por representantes do complexo hoteleiro que estariam dispostos a implantar em Mogi um sistema de compras diretas de verduras, legumes, frutas e até flores que são produzidas em chácaras e sítios de diferentes pontos da cidade.

Trata-se de uma política adotada mundialmente pelo grupo empresarial, que espera colocar em prática na cidade, aproveitando o grande potencial produtivo do setor agrícola mogiano.

Ao vereador caberá organizar os produtores em pequenos núcleos associativos para que possam vender o que produzem diretamente pra a rede hoteleira. Uma iniciativa que, segundo Komura, deverá ser implementada a curto ou médio prazo. Por isso mesmo, ele já iniciou os contatos com representantes dos dois lados desse processo, muito interessados em concretizar tal projeto.

A medida, se adotada, poderá ser o primeiro passo para um avanço ainda maior nesta parceria: o plantio de produtos naturais, sem o uso de agrotóxicos, acompanhando uma tendência que vem ganhando cada vez mais força em diversos pontos do mundo, inclusive no Brasil.

“Vamos auxiliar os pequenos agricultores de nossa cidade a ter um destino específico e garantido para sua produção, já que atualmente, a venda é feita para atravessadores que levam os produtos até a Ceagesp, os quais depois retornam para ser comercializados com grandes clientes, como a rede hoteleira interessada na parceria”, garantiu Komura. Uma preocupação especial desse trabalho estará voltada para os produtores de flores que também poderão ser beneficiados com o projeto, caso ele venha a ser implantado com sucesso.

Komura está otimista, já que a ideia, segundo ele, “está sendo muito bem recebida pelos produtores rurais de chácaras e sítios da cidade”.

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