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Produtores rurais de Mogi discutem criação de Arranjo Produtivo Local

A implantação de um Arranjo Produtivo Local voltado para o setor agrícola (APL Agro) em Mogi das Cruzes foi o principal assunto de um encontro realizado no distrito de Jundiapeba, com as participações de representantes dos governos municipal, estadual e federal, da iniciativa privada e de cooperativas de produtores rurais do Alto Tietê e Vale […]

18 de maio de 2023

Reportagem de: O Diário

A implantação de um Arranjo Produtivo Local voltado para o setor agrícola (APL Agro) em Mogi das Cruzes foi o principal assunto de um encontro realizado no distrito de Jundiapeba, com as participações de representantes dos governos municipal, estadual e federal, da iniciativa privada e de cooperativas de produtores rurais do Alto Tietê e Vale do Ribeira.

Foi um dia inteiro de debates sobre políticos de abastecimento da Região Metropolitana da Capital.

“Tivemos um dia muito produtivo e demos mais um passo na construção de um APL Agro em Mogi”, disse David Rodrigues, diretor da Coordenadoria da Assistência Técnica Integral (CATI), setor da Secretaria de Estado da Agricultura, que oferece apoio e assistência técnica aos produtores rurais de todo o Alto Tietê. Ele é um dos principais incentivadores dessa iniciativa para a região, assim como da criação da Central dos Movimentos Populares do Alto Tietê.

Na oportunidade, também voltou a ser discutida a proposta para a instalação, na região do Alto Tietê, possivelmente em Mogi das Cruzes, de um entreposto da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

Na reunião, realizada na sede da Associação dos Produtores rurais de Jundiapeba e Região (Aprojur) esteve presente o diretor técnico da Ceagesp, José Lourenço Pechtoll, que conversou com agricultores e também com representantes de sete cooperativas da região, além do representante da CATI e Prefeitura de Mogi. Lá estiveram ainda representantes da Unisol SP e da Cooper Central do Vale do Ribeira, além de assessores do deputado estadual Simão Pedro Toledo (PT).

Um entreposto da Ceagesp seria o complemento necessário e ideal para o APL Agro.

O Arranjo Produtivo Local (APL Agro) se caracteriza pela união de empreendedores do setor agrícola, localizados numa mesma região, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros setores locais. Agrupados em locais próximos, esses agricultores acabam por formar as chamadas “cadeias produtivas”.

Com vínculos de cooperação entre eles e com produções semelhantes, essas “cadeias produtivas” podem vir a utilizar insumos comuns, tecnologias semelhantes e também as mesmas informações sobre o seu próprio mercado.

Junto com a criação de articulações de crescimento em sua estrutura, o APL também consegue ajudar os participantes a serem mais dinâmicos, trabalhando basicamente em forma de cooperativa, com a troca entre eles de informação para geração de novas ideias ou ideais.

Além de contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos pequenos e médios agricultores, o APL Agro também facilita a participação do grupo no mercado, com condições de competição com produtores de maior porte. Para isso, precisa funcionar de maneira complementar para vencer as desvantagens de serem pequenos

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