Deputado tem sua eleição considerada consumada pelo rol de alianças costuradas pela bancada do PL, tendo à frente o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
Deputado André do Prado tem sua eleição praticamente garantida a presidente da Alesp, graças ao trabalho de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e apoio do governador Tarcísio de Freitas (Divulgação - Alesp)
Sob as bênçãos do presidente nacional de sua legenda, Valdemar Costa Neto, o deputado estadual e ex-prefeito de Guararema, André do Prado (PL) caminha para uma eleição aparentemente tranquila ao cargo de presidente da Alesp, já que as negociações com os partidos foram facilitadas, principalmente, pelo fato de o PL ter alcançado maioria em sua bancada na Assembleia, durante a eleição passada. Some-se a isso o trabalho de Costa Neto junto ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para que ele também aderisse e passasse a apoiar o candidato liberal.
O comando da Alesp será, no entanto, o teste decisivo para a carreira política do parlamentar, que ainda carrega consigo alguns hábitos provincianos, como o de evitar a concessão de entrevistas em períodos decisivos, como o que está vivendo atualmente. E até fora deles, como se nenhuma conta tivesse a prestar para seus eleitores.
André já foi prefeito de Guararema, num período em que a cidade, como agora, não tinha uma oposição forte e estruturada. Saiu ileso do poder, graças ao apoio recebido do grupo ligado à ex-prefeita Conceição Alvino de Souza, e seu filho, o atual deputado federal, André do Prado, todos do PL.
Elegeu-se deputado estadual e foi ganhando cada vez mais espaço, graças a uma política marcada pelo clientelismo, em que servia como intermediário de prefeitos e vereadores do interior junto a secretários e outros órgãos ligados ao governo do Estado, abrindo portas para políticos que, por iniciativa própria, dificilmente chegariam sequer ao portão do Palácio dos Bandeirantes.
Fiel a quem lhe ajuda e lhe garante apoio, André esteve ao lado do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que lhe abriu as portas de todo o governo para que atendessem aos seus pedidos, durante todo o primeiro turno das eleições passadas, confrontando até mesmo a posição de seu partido, mais próxima do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Mas bastou que Garcia perdesse a eleição para que ele, levado pelas mãos de Costa Neto, logo prometesse total apoio a Tarcísio na disputa com Fernando Haddad (PT).
E foi para o Palácio com moral alta, graças a uma votação recorde que seus aliados interioranos e do Alto Tietê lhe asseguraram, colocando-o próximo dos mais votados para a Alesp. Com a vitória de Tarcísio logo veio a ideia de Costa Neto de lançá-lo presidente.
E daí em diante, como candidato da bancada majoritária e apoiado pelo governador e Costa Neto, não foi difícil para André conquistar os votos que deverão conduzi-lo ao cargo mais importante de sua história política.
Mais importante e também o mais espinhoso. Afinal, terá de lidar com questões internas da Alesp e, principalmente, encarar a oposição que irá ver nele a figura de um parlamentar governista, um aliado do governador Tarcísio.
O que virá por aí ainda é cedo para se saber. Mas não há dúvida de que André está jogando uma cartada decisiva para sua carreira política. Vale, portanto, esperar para conferir.
“Positivo”
Mesmo admitindo que “toda eleição é vencida no dia”, o prefeito Caio Cunha (PODE) acredita que o caminho esteja preparado para que o deputado André do Prado (PL) seja o futuro presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). E se isso se confirmar será, na opinião de Caio, “algo muito positivo para nossa região”, disse ele à coluna, nesta quinta-feira (9).
Indefinido
E por falar no prefeito de Mogi, ele ainda não decidiu será irá aceitar o convite do prefeito de Denver, no Colorado, para participar da Cúpula das Cidades das Américas, no final de abril, onde serão discutidos temas ligados ao futuro dos municípios em várias partes do mundo. “Fiz a proposta para que a Patrícia (vice-prefeita, Patrícia Yamagami) me represente. Vamos ver se aceitam”. Segundo Caio Cunha, ele tem convites para outras viagens oficiais que, "embora sejam de trabalho e muito proveitosas para o município, as pessoas não entendem”, disse.
Rota do Tiro (1)
O portal Atualidade, de Americana, no interior de São Paulo, informa que as cidades de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Guararema e Santa Isabel estarão incluídas na Rota Turística do Tiro, uma proposta que dois deputados bolsonaristas querem concretizar, devidamente inspirados pela região do Texas, nos EUA, onde o chamado “turismo de armas” é bastante explorado. O projeto é de autoria dos deputados Castello Branco e Gil Diniz, ambos do PL, e, segundo o portal, ganhou força nos últimos dias na Alesp com a criação de uma frente parlamentar para tentar acelerar sua aprovação.
Rota do Tiro (2)
Ainda não se sabe se os parlamentares fizeram algum tipo de consulta a Mogi e aos mogianos, para que o município fosse incluído entre os 33 que deverão compor a tal rota. Os autores, no entanto, garantem que “o objetivo será promover e incentivar os clubes de tiro e atrair colecionadores, caçadores e atiradores, os chamados CACs, para esse circuito das armas”.
Rota do Tiro (3)
O texto que justifica (?) a proposta traz algumas pérolas como esta: “Para esse público pujante de apreciadores de armas, o mercado tem oferecido cada vez mais serviços, como clubes de tiro de luxo com funcionamento 24 horas, treinamento exclusivo para mulheres e até hotel rural, com espaços para a prática de ‘tiroterapia’ em família”. Confira a lista das cidades da Rota: Americana, Atibaia, Avaré, Barra Bonita, Barueri, Bauru, Botucatu, Caçapava, Campinas, Casa Branca, Embu-Guaçu, Guararema, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jaguariúna, Jaú, Lorena, Mococa, Mogi das Cruzes, Praia Grande, Ribeirão Preto, Rio Claro, Saltinho, Santos, Santa Isabel, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Votuporanga.
Sem sessão
A queda do muro na rua Paraná, em Suzano, na tarde da última quarta-feira (8), provocou um apagão temporário que afetou até mesmo o trabalho dos vereadores suzanenses. A sessão programada para o período da tarde não aconteceu e Câmara emitiu nota informando sobre o adiamento da sessão, “pela falta de energia elétrica” no prédio
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