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Políticos permanecem distantes no cortejo da Festa do Divino

O prefeito Caio Cunha e o deputado federal Marco Bertaiolli estiveram convenientemente distanciados durante a Entrada dos Palmitos, evento folclórico e popular da Festa do Divino

Darwin Valente
30/05/2023 às 07:09.
Atualizado em 30/05/2023 às 07:25

O deputado Marco Bertaiolli e o prefeito Caio Cunha estiveram distanciados durante o final da Festa do Divino Espírito Santos, ocorrido neste fim de semana, em Mogi (Divulgação - Benedito Neto)

O prefeito Caio Cunha (PODE) chegou do Japão a tempo de participar da Entrada dos Palmitos, ponto alto do folclore da Festa do Divino Espírito Santo.

Carregando uma bandeira do Divino, ele acompanhou o cortejo no espaço da procissão destinado aos festeiros e autoridades, entre elas, o bispo diocesano, dom Pedro Luiz Stringhini. Estava acompanhado da vice-prefeita, Priscila Yamagami, que chegou a se emocionar, por mais de uma vez, no decorrer do cortejo.

Ao final, ocupou o palanque especialmente armado para o evento, ao lado da Catedral de Santana, junto com o bispo dom Pedro e padre Dorival, de onde pôde assistir à passagem de parte do cortejo e acompanhar a dispersão dos participantes, assim como o retorno em direção ao bairro do Mogilar, onde estava sendo servido o “Afogadão do Povo”.

Caio usou muito bem suas redes sociais para mostrar sua participação na festa, em cujo início, ele não esteve presente, por conta de sua viagem ao Japão.

O fato de ter sido devidamente representado pela vice-prefeita, Priscila Yamagami (PODE), não impediu algumas farpas que foram, indiretamente, lançadas contra ele pelo adversário Marco Bertaiolli (PSD), como esta coluna registrou.

Heroicamente, o prefeito buscou recuperar o tempo perdido e, além de acompanhar eventos da festa, fez questão de mostrar isso nas suas redes, o que sabe fazer com competência.

Já o deputado federal Marco Bertaiolli (PSD) passou praticamente todo o tempo distante do prefeito Caio Cunha.

Durante o cortejo, carregando a sua bandeira do Divino e devidamente escoltado pela mulher, Mara, ele atravessou todo o percurso, alguns metros atrás do pelotão das autoridades e do Tiro de Guerra, ao lado do ex-deputado  Gondim Teixeira, do ex-secretário Marco Soares e outras pessoas.

Teo Cusatis, que o acompanhou durante os mais recentes eventos, não esteve presente. Estava viajando, de férias, com a família.

Logo que o cortejo ingressou na rua Dr. Deodato Wertheimer, o deputado ouviu aplausos e manifestações de “volta Bertaiolli”, tudo isso – e outras expressões – devidamente registrado e, logo em seguida, postado por seus assessores em uma de suas redes sociais.

Nas proximidades da Catedral, mais uma vez, ele e o prefeito estiveram distanciados. Com Caio no palanque, Bertaiolli até que iniciou a subida, mas quando impediram a entrada do vereador Edson Santos (PSD), ele decidiu descer e optou por permanecer no chão, conversando o amigo,  pessoas que passavam e com os vereadores presentes ao evento.

Não se tem notícia de que os dois políticos tenham se encontrado ou permanecido próximos em algum momento da festa de sábado ou domingo.

 NA TEVÊ – Quem acompanhou pela TV Diário a chegada do cortejo às proximidades da Catedral de Santana pôde ver um bispo diocesano empolgadíssimo com a presença do público no evento.

Dom Pedro Luiz Stringhini não conseguia esconder a emoção e contentamento com a resposta da comunidade católica de Mogi e região ao retorno do evento, após os três longos anos sem comemorações folclórico-religiosas, como a Entrada dos Palmitos, em razão da pandemia de Covid-19.

AFOGADO – A equipe do afogado, prato de grande sucesso na Festa do Divino, mais uma vez, fez bonito e voltou a apresentar números absurdamente elevados, relativos à produção da iguaria-símbolo do tradicional evento.

Todo trabalho na Barraca do Afogado deste ano foi coordenado por Claudio França, o “Claudio da Alumifran”, um dos remanescentes dos tempos de Airton Nogueira.

Uma foto tirada ao final dos trabalhos, na noite de domingo, trazendo um grande caldeirão, onde foram escritos alguns números, dá uma imagem clara do que aconteceu por ali durante os 11 dias de trabalho.

Cena da Barraca do Afogado durante o sábado de "Afogadão do Povo" e , no caldeirão gigante, os números exacerbados de um trabalho que durou 11 dias (André França - Divulgação)

Na festa, foram servidos 116 caldeirões de afogado, na barraca, além de outros 34 no “Afogadão do Povo”, do último sábado, o que perfaz um total de 150 caldeirões.

Como, de acordo com de André França, um dos participantes ativos do trabalho e autor da emblemática foto, cada caldeirão, com capacidade para 100 litros, serve cerca de 100 cumbucas de afogado. Assim,  é possível dizer que, durante toda a festa, foram servidos cerca de 15 mil pratos do “sagrado alimento”, segundo esses cálculos ainda extra-oficiais.

Nas inscrições, registros de outros dados grandiosos: o consumo de 21.000 quilos de batatas e 5.000 quilos de carne.

Ainda no caldeirão, escrito sabe-se lá por quem: “Nossos agradecimentos a todos os braços que fizeram mais essa história. Viva o Divino Espírito Santo – 2023!!!”.

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