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Pleito de outubro vai ser primeiro teste para Caio pensar na reeleição

O pleito de outubro próximo representará o primeiro teste eleitoral do prefeito Caio Cunha (PODE), dois anos após assumir o comando da Prefeitura de Mogi das Cruzes.  As performances de seus candidatos a deputado nas urnas será a primeira avaliação do capital político do prefeito, passados os tempos iniciais de sua atuação no comando do […]

13 de setembro de 2022

Reportagem de: O Diário

O pleito de outubro próximo representará o primeiro teste eleitoral do prefeito Caio Cunha (PODE), dois anos após assumir o comando da Prefeitura de Mogi das Cruzes. 

As performances de seus candidatos a deputado nas urnas será a primeira avaliação do capital político do prefeito, passados os tempos iniciais de sua atuação no comando do Executivo.

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Até agora, nos bastidores, tem ficado evidente o apoio de Caio ao presidente da Câmara e candidato a deputado estadual Marcos Furlan, cujo ingresso no PODE foi patrocinado pelo próprio chefe do Executivo mogiano, num momento em que o vereador já demonstrava abertamente seu interesse em se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.

Caio também vem demonstrando algum empenho em favor da campanha do atual deputado estadual, Rodrigo Gambale (PODE), de Ferraz de Vasconcelos, que concorre a uma vaga na Câmara Federal. É evidente que parte desse apoio é dividido com a presidente nacional de seu partido, a deputada federal Renata Abreu, que novamente tentará se reeleger, depois de haver sido decisiva na chegada de Caio à Prefeitura de Mogi, em 2020.

A opção do prefeito por Gambale e Abreu se deve ao fato de ambos serem integrantes do PODE, mas, principalmente, pelo fato de sua vice, Priscila Yamagami, também do mesmo partido, haver desistido de disputar a vaga de deputada federal, como chegou a ser oficialmente anunciado por ela e pelo próprio prefeito.

Na verdade, a candidatura da vice-prefeita foi resultado de um convite que lhe foi feito, durante uma live do prefeito, no início do atual mandato, pela presidente Renata Abreu. 

Priscila chegou a se empolgar e até se deixou fotografar ao lado de Caio, na Esplanada que conduz ao Congresso Nacional, em Brasília.

Algum tempo depois, no entanto, Priscila acabou por desistir de concorrer, alegando que se mantivesse sua virtual candidatura, ficaria impossibilitada de substituir o prefeito durante a viagem de estudos que fez para o exterior, nos primeiros meses deste ano.

Disse que havia sido eleita para ocupar o lugar de Caio durante eventuais ausências e que, portanto, desistiria da candidatura para cumprir sua obrigação como vice-prefeita. Um álibi que, a princípio, suscitou algumas dúvidas, mas que acabou sendo acolhido pelo grupo político do prefeito, do qual ela é parte integrante.

Sem Priscila e correndo risco de ter de apoiar um candidato de fora de Mogi, fato que poderia ser politicamente desastroso, Caio optou por minimizar a situação com respaldo a integrantes de seu partido na região, além de Marcos Furlan, que é da própria cidade.

Os observadores políticos, entretanto, irão ficar atentos aos números da apuração. Eles poderão indicar, ainda que com certa distância, as condições para que Caio comece a pensar e a trabalhar mais direta e seriamente pela reeleição ao cargo de prefeito, nas eleições municipais de 2024.

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