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Mogiano Duda Lima poderá ser o marqueteiro do prefeito de S. Paulo

Publicitário já estaria negociando sua contratação com assessores de Ricardo Nunes para prestar assessoria na campanha à reeleição do prefeito da Capital

Darwin Valente
28/02/2023 às 07:20.
Atualizado em 28/02/2023 às 10:54

Depois de assessorar o presidente Jair Bolsonaro em sua recente campanha eleitoral, o mogiano Duda Lima está sendo requisitado para ser o marqueteiro da candidatura à reeleição prefeito de SP, Ricardo Nunes (Divulgação)

Depois de atuar como marqueteiro da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), no ano passado, o publicitário mogiano Eduardo Rodrigues de Lima, o Duda Lima, poderá ter pela frente mais um difícil desafio.

Ele está sendo sondado para comandar a campanha à reeleição do prefeito municipal de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), conforme revelou a coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo, neste final de semana.

Conforme o jornal, o mogiano já teve encontros com secretários de confiança do emedebista, mas, pelo que se sabe até agora, o martelo ainda foi batido, embora haja grandes chances disso vir a ocorrer. Afinal, os assessores vêem as redes sociais como ponto mais forte do trabalho de Duda. E é justamente nesta área que está, segundo os observadores políticos, o ponto mais frágil do prefeito.

Ou seja, a atuação do publicitário vai justamente ao encontro das necessidades político-eleitorais do prefeito paulistano, um verdadeiro camaleão, capaz de se adaptar às contingências da vida pública que se adaptam melhor aos seus interesses.

Nunes foi eleito vereador da Capital em 2012, se reelegendo em 2016. Integrante do MDB, ele esteve ao lado do prefeito da época, Fernando Haddad (PT).

Enquanto se preparava para disputar a terceira eleição à Câmara de São Paulo, em 2020, acabou se tornando candidato a vice-prefeito de Bruno Covas (PSDB), como parte de uma coligação que uniu PSDB, MDB e DEM, cuja articulação foi feita pelo governador paulista da época, João Doria Júnior, que sonhava contar com o apoio emedebista na eleição para presidente, que acabou frustrada.

No começo de maio de 2021, Nunes assumiu a Prefeitura, por 30 dias, durante o período em que Covas intensificou o seu tratamento contra o câncer. Após a morte do prefeito titular, em 16 de maio, o ex-vereador assumiu em definitivo o cargo de prefeito paulistano, com mandato até 1º de janeiro de 2025.

No cargo, veio o desejo natural pela reeleição, incentivado por correligionários e assessores, os mesmos que estão negociando com o mogiano Duda Lima, que, pelo visto, não sofreu grande desgaste em termos profissionais por conta da derrota de seu assessorado, Jair Bolsonaro, no pleito presidencial passado.

Notícias fartamente divulgadas pela imprensa mostraram que não foi um mar de rosas o trabalho de Duda com o presidente e candidato à reeleição. Considerando-se auto-suficiente e com a ideia da reeleição garantida, Bolsonaro simplesmente não aceitava as regras ditadas pelo seu assessor, radicalizando ao extremo uma campanha que Duda tentava tornar mais palatável e menos agressiva.

Com tais posições, Bolsonaro acabou atraindo para si e para os integrantes da ala mais radical de seu grupo – nela incluídos os familiares mais próximos -, a parcela maior de responsabilidade pelo fracasso nas eleições passadas e isentando de maior culpa o publicitário, que chegou à campanha pelas mãos de Valdemar Costa Neto.

O presidente do PL, vale dizer, confia plenamente no trabalho de Duda.

Apesar de pouco acionado para campanhas eleitorais de candidatos de Mogi, com exceção da irmã e ex-vereadora Odete Souza, o publicitário é quase idolatrado no Grande ABC, onde já elegeu e reelegeu os prefeitos de duas das mais importantes cidades daquela região, Paulo Serra, em Santo André, e Orlando Morando, em São Bernardo do Campo, ambos tucanos. Por lá, segundo a coluna apurou, Duda é considerado “o mago das eleições”, por conta das muitas vitórias de candidatos por ele assessorados.

 Atenção comerciantes...

Foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) a lei estabelecendo que funcionários e funcionárias de bares, restaurantes, boates, clubes noturnos, casas de shows e estabelecimentos similares devam receber, obrigatoriamente, treinamento para identificar e inibir condutas de assédio sexual e estupro contra mulheres dentro desses ambientes.

A publicação da nova lei já saiu no Diário Oficial e agora, gestores e responsáveis por tais espaços terão 60 dias para se adequarem às determinações.

 ...agora é lei!

A lei de autoria do deputado Thiago Auricchio (PL) determina que os estabelecimentos promovam, ao menos, uma capacitação anual. Além disso, estabelece também que todos esses locais afixem cartazes com indicação de quais trabalhadores e trabalhadoras têm condições de auxiliar as mulheres em situação de risco dentro desses ambientes.

 Pesquisa...

A respeito do tema acima: mais da metade das mulheres brasileiras, 55%, viram ou tomaram conhecimento de situações de violência verbal, física ou sexual praticadas pelo sexo oposto, segundo pesquisa recente do Observatório Febraban Mulheres, Preconceito e Violência.

Entre as entrevistadas, 80% disseram que estão insatisfeitas ou muito insatisfeitas com o tratamento da mulher brasileira na sociedade. Violência e assédio lideram a lista de principais pontos de insatisfação, seguidos por feminicídio e direitos desiguais, que incluem remuneração e liberdade sexual.

 ...da Febraban

O assédio contra a mulher vai desde questões estruturais, como a diferença de remuneração no trabalho, discriminação em cargos de chefia, trabalhos domésticos e objetificação sexual até piadas e apelidos ofensivos, observações humilhantes, xingamentos e calúnias. A lista inclui ainda assédio moral, ameaças, intimidação, agressão física e feminicídio.


Luto

Foi sepultado na tarde deste domingo (26), no Cemitério São Sebastião, no bairro Sítio São José, em Suzano, o corpo do empresário Katuya Ashiuchi, 76 anos, que faleceu na manhã do último sábado (25), vítima de insuficiência renal crônica e infecção de dispositivo vascular.

Katuya era pai do prefeito municipal de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL) e deixou também a filha Erika e a esposa Célia.

O velório do conhecido suzanense ocorreu na Central Nambei Honganji, templo localizado na Vila Urupês. Teve início às 7 horas, seguido da bênção de um padre católico às 11 horas e uma missa japonesa, às 13 horas.

 Visitas

O ex-deputado Luiz Carlos Gondim Teixeira esteve visitandovisitou as obras de recuperação da Mogi-Bertioga, neste domingo (26), e concluiu que a via poderá ser liberada, ainda que de forma precária, antes dos dois meses inicialmente estabelecidos pelo governo estadual.

Sua preocupação maior, no entanto, ficou com as obras que estão sendo realizadas na área central do distrito de Biritiba Ussu. Os trabalhos se complicaram ainda mais com uma forte chuva que atingiu aquela região, durante o último final de semana.

 Mogiana vence... 

Uma paciente de Mogi das Cruzes, diagnosticada com câncer, foi beneficiada por uma decisão tomada pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que deu provimento ao recurso especial da beneficiária de plano de saúde para garantir que ela fosse reembolsada por um tratamento que se viu obrigada a pagar em um hospital não-credenciado na cidade.

Ao ser informada sobre a doença, a mulher que reside em Mogi descobriu que não havia na cidade hospitais habilitados pela operadora para realizar os exames e sessões de radioterapia e quimioterapia determinados pelo médicos para combater sua doença.

 ...plano de saúde no STJ

Para não ter de viajar para outras cidades, onde a operadora de saúde mantinha hospitais aptos a realizar tais atendimentos, ela fez uso de unidades não credenciadas e mandou a conta para o plano que não concordou com o ressarcimento.

Ela, então, decidiu recorrer à Justiça pra obrigar a empresa a custear o tratamento em Mogi, mesmo que em local não credenciado pelo plano. Este, por sua vez, alegou que caberia à paciente se deslocar até São Paulo ou Santo André, onde haveria rede credenciada.

O tema foi decidido, em 2019, pela 3ª Turma, dando razão à beneficiária do plano de saúde e impondo o reembolso do tratamento pago fora da rede credenciada. Por maioria de votos, a 4ª Turma decidiu no mesmo sentido: na hipótese de um plano de saúde não ter disponibilidade de prestador de serviço na área do município abrangida pelo contrato, ele deve garantir ao beneficiário o atendimento na mesma cidade e, caso necessário, reembolsar o tratamento pago em estabelecimento não credenciado.

  

  

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