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Limpeza do rio Tietê será realizada no segundo semestre, entre Itaquá e Mogi

Informação é do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que irá executar as obras contra enchentes, com a retirada de areia, terra, lodo e outros dejetos do canal do rio.

Darwin Valente
23/03/2023 às 07:40.
Atualizado em 23/03/2023 às 07:59

Somente a partir do segundo semestre deste ano é que o DAEE deverá realizar a limpeza e desassoreamento do rio Tietê no trecho compreendido entre os municípios de Itaquá e Mogi, passando por Poá e Suzano (Arquivo - O Diário)

A partir do segundo semestre deste ano serão iniciados os trabalhos de limpeza e desassoreamento no trecho do rio Tietê que corta as cidades de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes. As obras serão complementares aos esforços das prefeituras municipais para combater as enchentes em seus territórios.

No momento, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) prepara o edital de licitação para contratar a empresa que ficará encarregada da execução dos serviços, que serão custeados com recursos do governo do Estado de São Paulo.

As informações são do Departamento, enviadas a pedido desta coluna.

Para evitar os problemas enfrentados pelos municípios em razão dos constantes transbordamentos do manancial, invadindo bairros e chegando a desabrigar moradores, os trabalhos serão feitos a partir da retirada de areia, terra, logo e outros dejetos do fundo do canal.

Com isso será feito também o aprofundamento da calha do rio e o consequente aumento de sua  capacidade de vazão.

Os resíduos retirados do Tietê deverão ser enviados para o porto de secagem licenciado e, em seguida, para aterros sanitários da região, também licenciados.

Segundo informações oficiais, o DAEE pretende continuar em permanente contato com os representantes do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), para definição de medidas conjuntas com os municípios que venham a minimizar os efeitos das cheias na região das várzeas do rio Tietê.

Recentemente, numa reunião com integrantes do Condemat, os técnicos do DAEE sugeriram a adoção de medidas conjuntas e mais restritivas para evitar a ocupação das áreas de várzeas, junto ao manancial, espaço que é usado para receber o excesso de águas no período das cheias.

Com as ocupações ilegais dessas áreas, sempre que o rio transborda ocorrem os conhecidos problemas sociais, com pessoas desabrigadas e que acabam procurando atendimento junto ao poder público.

Por isso, a proposta apresentada pelos técnicos da autarquia é a adoção de um sistema de fiscalização mais eficiente que impeça a construção de moradias em áreas próximas do rio, onde isso já é legalmente proibido.

“A área de várzea do rio Tietê é propensa a alagamentos e, ao longo dos últimos anos, sofreu bastante com ocupações irregulares, o que dificulta a ação do DAEE e exige uma solução dos problemas habitacionais por parte das prefeituras”, afirma nota divulgada pelo departamento especialmente para a coluna.

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