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Governo do Estado deve decidir sobre acesso da Ayrton Senna para o Taboão

Anteprojeto da interligação foi apresentado aos empresários do Taboão pela Ecopistas e agora deverá ser submetido à Artesp e ao governo do Estado, a quem caberá a palavra final sobre a obra.

Darwin Valente
08/08/2023 às 06:50.
Atualizado em 08/08/2023 às 10:43

Futura via secundária conduzirá o trânsito pela direita da Ayrton Senna (sentido SP) até o trevo Waldemar Costa Filho, no trecho próximo à avenida General Motors (Foto: arquivo / O Diário)

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) deverá decidir, a partir de setembro, se aprova o projeto elaborado pela Ecopistas para implantação de um acesso ligando o distrito industrial do Taboão à rodovia Ayrton Senna da Silva, inicialmente acolhida pelos empresários da Associação Gestora do Distrito Industrial do Taboão (Agestab).

Caso seja aprovado pela Artesp, o anteprojeto será transformado em projeto executivo e submetido à Secretaria de Parcerias e Investimentos, que decidirá sobre a inclusão ou não da construção do dispositivo no contrato já firmado entre a Ecopistas e o governo do Estado.

Somente depois de toda essa burocracia é que irá se chegar à instalação do acesso, uma antiga reivindicação dos empresários e agricultores da região do Taboão, em Mogi.

A proposta da Ecopistas prevê a construção de uma via paralela, com 7,2 km de extensão, à direita da rodovia Ayrton Senna, no sentido São Paulo. Por ser uma via de característica expressa, aquela estrada não pode receber trânsito de vias secundárias diretamente em suas pistas.

Esse desvio, com duas faixas de tráfego e passeio, deverá receber todo o trânsito de entrada e saída do Taboão, canalizando os veículos em direção ao Trevo Waldemar Costa Filho, no cruzamento da Ayrton Senna com a Mogi-Dutra, para que os veículos possam seguir em direção à Capital ou ao Rio de Janeiro, utilizando as alças dos viadutos ali existentes.

Apesar de relativamente curto, o desvio vai exigir rotatórias de acesso a estradas vicinais e viadutos sobre os trilhos da MRS – Logística, que cortam aquela região, por meio do ramal do Parateí.

Além do entroncamento junto à estrada Mauro Auricchio, na Ayrton Senna, o projeto prevê duas rotatórias, de acesso às estradas vicinais Recanto da Floresta e Takeo Matsumoto, que levam ao interior do distrito do Taboão.

Além disso, o desvio exigirá a implantação de dois viadutos sobre os trilhos da MRS. Ao todo, será uma área pavimentada de 48 mil m².

 Pedágio

Integrantes do Movimento Mogi da Esperança, integrado por partidos de esquerda da cidade, irão se reunir, nesta terça (8), na Câmara Municipal de Mogi, para definir estratégias de ações contra os pedágios que o governo de Tarcísio de Freitas (REP) promete instalar na Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga.

“Vamos organizar campanhas de rua e de redes sociais contra a medida. Se o povo não gritar esses pedágios virão para valer”, afirma o advogado e ex-vereador Rodrigo Valverde.

 Busca de apoios

Entre as medidas a ser discutidas na reunião, está a realização de carreatas, adesivaços na cidade.

Além disso, os integrantes pretendem buscar apoio junto a outros movimentos populares da cidade, OAB, Diocese, sindicatos e associações para cobrar os deputados, visitar o governador, Artesp, Secretaria de Parcerias e Investimentos, Alesp, entre outros setores.

Tudo por apoio à tentativa de impedir a vinda dos pedágios para a as estradas de Mogi, segundo promessa de Valverde.

 Custo pedágio

Segundo informou à coluna o prefeito Caio Cunha (PODE), o custo do pedágio na Mogi-Bertioga deverá ser de R$ 6,00.

Já na Mogi-Dutra, a cobrança será de R$ 1,95 entre a Ayrton Senna e Ponte Grande e de R$ 1,30 nas proximidades de Arujá.

Ou seja, uma viagem de Mogi a Arujá deverá custar R$ 3,25. Ida e volta, R$ 6,50. Sem contar o que se paga na Via Dutra e na Ayrton Senna, em direção a São Paulo ou Vale do Paraíba. Façam suas contas...

 Aniversário

Sob o comando do diretor Mario Theo Magalhães, a RTV Filmes, com sede e estúdios em César de Souza, está completando 19 anos de atividades em Mogi das Cruzes.

Com equipamentos modernos e uma equipe de qualidade, a produtora tem história de participação nas campanhas eleitorais da cidade, cuidando de programas políticos de candidatos a prefeito e vereadores.

 Transmissões

Em seus estúdios são transmitidos ao vivo e gravados os podcasts de Dori Boucault e Filipe Almeida, do site deste jornal, assim como prestação de contas de grandes empresas com capital aberto na Bolsa e que precisam mostrar seus resultados diretamente aos acionistas.

A RTV também é responsável pela geração dos sorteios da Hipercap, transmitidos pela Band, aos domingos, entre outras atividades.

 Condomínios

A Comissão de Direito Condominial da 17ª Subseção de Mogi da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irá promover palestra com o tema “Violência Doméstica em Condomínios e a Responsabilidade do Síndico e dos Condôminos”.

Será no próximo dia 17, às 19 horas, no auditório da Casa da Advocacia, no Centro Cívico.

A Comissão tem como presidente Luiz Gustavo Lima de Faria e Guilherme Fernandes Pinhal como vice.

 Inaugurações (1)

Em ano pré-eleitoral, o prefeito Caio Cunha quer transformar setembro, o mês de aniversário da cidade, num referencial para entrega de obras que estão sendo executadas pela Prefeitura em pontos específicos de Mogi.

Até agora, já se sabe que no dia 8 de setembro serão entregues as novas saídas dos conjuntos residenciais Thaysa, Natalie e Jardins do Paraíso para a rodovia Mogi-Bertioga.

As obras vão eliminar um retorno de 2,5 km que precisa ser feito pelos cerca de 5 mil moradores desse local, quando deixam suas casas para seguir em direção ao centro de Mogi das Cruzes. Custo da obra: R$ 2 milhões, bancada pelo Grupo Helbor.

 Inaugurações (2)

Para o dia 22 de setembro está prevista a entrega da rotatória das proximidades do Mercado do Produtor, que está sendo completamente remodelada para garantir mais rapidez e segurança os motoristas que por ela transitam.

trabalho está avançado e pode ser concluído antes até da data marcada para a entrega.

Custo da obra : R$ 1,2 milhão, bancada pelo Grupo Horii.

 Ozonioterapia

O médico e ex-vereador mogiano, Roberto Luiz dos Reis Zanetta, não viveu o suficiente para receber a notícia da sanção pelo presidente Lula da Silva (PT) da lei que autoriza a prática da ozonioterapia em território nacional.

A decisão foi publicada na edição desta segunda-feira (7) do Diário Oficial da União.

A lei de autoria do senador Valdir Raupp (MDB-RO) diz que a ozonioterapia é “um procedimento de caráter complementar", o qual “somente poderá realizado por profissional de saúde de nível superior” e precisará ser aplicada com equipamentos regularizados pela Anvisa.

 Especialista

Roberto Zanetta, que também foi vice-prefeito de Mogi, era um estudioso da ozonioterapia e viajava costumeiramente para Cuba, onde os tratamentos à base do ozônio são estudados, ensinados e aplicados no dia a dia da medicina cubana.

Mesmo sem regulamentação, o médico usava a ozonioterapia para tratar, com algum sucesso, os mais variados problemas de saúde, especialmente feridas e até Aids.

Zanetta morreu aos 71 anos, no dia 4 de julho de 2020, vítima do choque de seu carro com um poste, em César de Souza, ocorrida no dia 27 de abril daquele mesmo ano.

 Boi na linha

Complicação à vista na provável indicação do deputado Marco Bertaiolli (PSD) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado: o ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o Supremo Tribunal Federal (STF), ligou para o governador Tarcísio e para o secretário Gilberto Kassab (PSD) defendendo a indicação do advogado Maxwell Borges de Moura Vieira para a vaga de Edgard Camargo Rodrigues, conselheiro que se aposenta aos 75 anos do TCE.

A mesma que pode ser de Bertaiolli.

Com isso, Mendonça (que também já procurou Bolsonaro com mesmo objetivo), tenta anular o acordo político firmado entre Kassab e Valdemar Costa Neto (PL) para a indicação de Bertaiolli.

 Quem é ele?

O advogado Maxwell Borges de Moura Vieira, que tem o apoio de Mendonça, foi diretor do Detran paulista entre 2017 e 2019, nos governos do hoje vice-presidente, Geraldo Alckmin, e de João Doria.

Depois, passou a ocupar cargos no governo de Bolsonaro em razão da sua relação de confiança com Mendonça, que serviu àquela gestão como advogado-geral da União e ministro da Justiça antes de ser indicado ao STF.

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