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Fantasma aparece no plenário em sessão da Câmara de Suzano

Francisco Quadra Andréz, o “Ticão”, um espirituoso vereador suzanense, foi à tribuna da Câmara para denunciar que a Prefeitura havia pago um conjunto musical para tocar num baile que jamais ocorrera naquela cidade.  “Ticão” vociferava, mostrava documentos que comprometiam a principal vítima de suas ações políticas, o prefeito Firmino José da Costa. Enquanto prometia a […]

4 de dezembro de 2022

Reportagem de: O Diário

Francisco Quadra Andréz, o “Ticão”, um espirituoso vereador suzanense, foi à tribuna da Câmara para denunciar que a Prefeitura havia pago um conjunto musical para tocar num baile que jamais ocorrera naquela cidade. 

“Ticão” vociferava, mostrava documentos que comprometiam a principal vítima de suas ações políticas, o prefeito Firmino José da Costa.

Enquanto prometia a “prova cabal” para a denúncia sobre o “baile fantasma”, eis que o vereador se abaixa por alguns segundos atrás da tribuna e, ao reaparecer, está com um lençol branco sobre a cabeça, produzindo sons fantasmagóricos. 

A sessão acabou ali, mas as dores de cabeça do prefeito Firmino só terminaram na Justiça.

Fim da guerra fria

Ousadia não faltava ao jornalista Sebastião de Souza Lemos, proprietário do intrépido jornal “Quatro Cidades”, com sede em Ferraz de Vasconcelos.

Lemos costumava, anualmente, presentear Gil Gomes e outros nomes da tevê e do rádio com o “Troféu Quatro Cidades”, por terem se destacado no período. 

O troféu era entregue, com toda pompa e circunstância, no principal clube da cidade. 

Pois Lemos não pensou duas vezes antes de encaminhar aos presidentes Mikhail Gorbachev, da União Soviética, e Ronald Reagan, dos EUA, os convites para que viessem receber seus respectivos mimos, em nome do fim da guerra fria. 

Nenhum deles compareceu, é claro.

Mas as respectivas embaixadas enviaram agradecimentos, lidos em grande estilo por Lemos, no principal momento da festa.

“Mamãe, pode morrer em paz!”

Mogi já teve casos de vereadores que, ao assumirem temporariamente o cargo de prefeito, por algum motivo especial, faziam questão de convidar todos os amigos para um “cafezinho no gabinete”. 

Nada comparado ao que aconteceu em Sergipe, quando o então governador, Seixas Doria, acabou por deixar o governo nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa, ainda que por dois únicos dias. 

O deputado Fernando Leite, logo que assumiu, mandou telegramas a todas as embaixadas  comunicando ao mundo sua governança. 
Orgulhoso, como bom filho, telegrafou para a mãe, internada e gravemente enferma: 

“Mamãe, pode morrer tranquila. Seu filho é governador. Beijos, Fernando”. 

Quem conta essa história é o consultor político Gaudêncio Torquato, um craque nos casos do folclore político nacional.

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