Ex-prefeito Marcus Melo sonda terreno para voltar à Prefeitura

O ex-prefeito Marcus Melo (PSDB) vem realizando uma série de contatos políticos com gente de peso da cidade. Quer avaliar suas reais chances de concorrer novamente para voltar a comandar a Prefeitura de Mogi. 

Os contatos do político incluem até mesmo alguns desafetos que sobraram das mais recentes campanhas eleitorais e lideranças partidárias que possam ampliar o seu leque de apoios para o próximo pleito.

Os contatos iniciais de Melo passam, obrigatoriamente, pelo antigo amigo, hoje bem mais distante, o deputado federal Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que esteve a seu lado na tentativa frustrada de reeleição, em 2020. 

A lista de contatos pode passar também pelo prefeito Caio Cunha (PODE), embora Melo saiba, por antecipação, das intenções dele de concorrer à reeleição no próximo pleito.

Com isso, Caio passa à condição de político a ser batido nas próximas eleições municipais, o que não impede que os virtuais oponentes conversem sobre uma eventual futura composição.

Por mais que esteja sondando terreno, Marcus Melo é candidato a prefeito desde que perdeu a eleição passada para Caio Cunha.  Numa conversa com a coluna, dias depois da eleição, ainda na cadeira de prefeito, Melo disse que não pretendia disputar uma vaga para deputado federal ou estadual nas eleições que aconteceriam em 2022.

Mas deixou claro que sua intenção era retornar à Prefeitura, já que se afeiçoou muito mais às atividades do Executivo que às legislativas.

De lá para cá, Melo continuou à frente do PSDB, mas pouco se envolveu nas recentes campanhas do partido. Um sinal de que poderá até mesmo trocar de partido, caso isso seja necessário, por exemplo, no decorrer das negociações visando a campanha para prefeito. Tudo isso, no entanto, são especulações ouvidas nos bastidores da política local.

Quando indagado sobre seu futuro na política, Melo tem resposta pronta. Diz que, a quase dois anos das próximas eleições, ainda é muito cedo para falar sobre o assunto, embora continue articulando-se com vistas a uma possível candidatura.

Com Caio Cunha chegando à metade de seu governo, ainda é realmente cedo para se avaliar possíveis candidatos. Mas que eles existem, não resta dúvida.

Em política, quem não atua full time acaba vendo o bonde passar, sem conseguir um lugar dentro dele. Por isso mesmo, o ano que já se aproxima promete ser pródigo em preparativos para uma eleição que promete ser das mais acirradas. Que venham, pois, os candidatos.