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Estevam pede votos para Rodrigo Garcia durante inauguração do Bom Prato

Um dos fatos que mais chamaram a atenção durante a inauguração do segundo restaurante do Bom Prato na cidade, nesta segunda-feira (26), foi o discurso do atual deputado estadual suzanense, Estevam Galvão de Oliveira (União). Chamado ao microfone, o político enalteceu a obra que estava sendo entregue ao distrito de Jundiapeba e dedicou especiais elogios […]

28 de setembro de 2022

Reportagem de: O Diário

Um dos fatos que mais chamaram a atenção durante a inauguração do segundo restaurante do Bom Prato na cidade, nesta segunda-feira (26), foi o discurso do atual deputado estadual suzanense, Estevam Galvão de Oliveira (União).

Chamado ao microfone, o político enalteceu a obra que estava sendo entregue ao distrito de Jundiapeba e dedicou especiais elogios ao secretário Marcos Penido, de Governo, com quem trabalhou quando foi subprefeito de Guaianazes, qualificado por ele como “Pedra Noventa”.

 E, ao final, a surpresa: pediu votos para o candidato a governador Rodrigo Garcia (PSDB), em plena inauguração, algo que é vetado pela legislação eleitoral em vigor:

“Eu não sei se eu posso dizer, mas eu vou dizer, porque eu não sou candidato. Então, o que podem fazer comigo? Nada! Então, no dia 2, é Rodrigo Garcia governador, número 45. OK?”

Foi aplaudido.

Confusão à vista

O discurso de Estevam poderá trazer problemas para ele e para o governador e candidato Rodrigo Garcia. 

Segundo o advogado Luiz David Costa Faria, especialista em Direito Eleitoral, poderá ser proposta uma ação de Investigação Judicial Eleitoral envolvendo Estevam, pela prática, e o governador, como beneficiário, “que pode levar à condenação de inelegibilidade por oito anos e cassação do registro ou diploma; além de ambos responderem por improbidade”.

Na Procuradoria

No início da manhã desta terça-feira (27), já circulavam informações junto aos meios políticos locais de que o candidato a deputado estadual, Rodrigo Valverde (PT), já havia acionado o Ministério Público Eleitoral a respeito do assunto.

Encontro

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, repetiu, ontem à tarde, a visita de cortesia feita, meses atrás, ao então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin. O encontro, às vésperas das eleições, agora foi com o atual presidente, Alexandre de Moraes.

O objetivo da reunião, segundo a imprensa de Brasília, foi estabelecer uma reaproximação entre Costa Neto e Moraes, antigos conhecidos desde os tempos em que o ministro era secretário em São Paulo.

Há quem diga, no entanto, que a intenção o presidente do partido era outra: mostrar claramente que interessa ao PL ter uma relação pacífica com o Poder Judiciário, marcando uma posição harmônica em contraposição ao presidente Jair Bolsonaro.

Vendas suspensas

A Agência Nacional de Saúde Suplementar, vinculada ao governo federal, publicou, na última segunda-feira (26) a relação de várias operadoras cujos planos de saúde estão com a comercialização suspensa temporariamente, desde o segundo trimestre deste ano.

A ANS alerta os consumidores para que “não contratem os planos de saúde da lista” e, caso recebam oferta para adquirir um desses planos devem “denunciar diretamente à ANS”.

A lista contempla 13 operadoras de planos de saúde, entre elas a Amil Assistência Médica Internacional S.A., que teve suspensa a comercialização de 44 diferentes planos.

A Amil é a atual proprietária do Hospital e Maternidade Ipiranga, em Mogi das Cruzes.

Motivos

A suspensão da comercialização de planos acontece, segundo a ANS, a partir do resultado do monitoramento da garantia do atendimento e do acompanhamento ao acesso dos beneficiários às coberturas contratadas, realizados com base nas reclamações recebidas e na quantidade de beneficiários.

“As operadoras reiteradamente com pior resultado são avaliadas e para aquelas que apresentam risco à assistência à saúde são identificados os planos que terão o ingresso de novos beneficiários vedado temporariamente,” informa a ANS.

A cada trimestre a listagem é reavaliada e as operadoras que deixarem de apresentar risco são liberadas para oferecer os planos para novas comercializações.

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