Depois de pagar pelo túmulo em área do cemitério suzanense, o homem descobriu que havia pelo menos três pessoas lá sepultadas.
Francisco Quadra Andrez, o Ticão, um dos personagens da história da venda de um túmulo no Cemitério São Sebastião, na cidade de Suzano (Arquivo Ariovaldo Pereira Nunes) (Arquivo Ariovaldo Pereira Nunes)
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Depois de pagar pelo túmulo em área do cemitério suzanense, o homem descobriu que havia pelo menos três pessoas lá sepultadas.
Francisco Quadra Andrez, o Ticão, um dos personagens da história da venda de um túmulo no Cemitério São Sebastião, na cidade de Suzano (Arquivo Ariovaldo Pereira Nunes) (Arquivo Ariovaldo Pereira Nunes)
Francisco Quadra Andrez, o ‘Ticão’, conta que certo dia encontrou o amigo Bernardo com cara de triste.
Precisava de dinheiro e queria vender um túmulo que adquirira no Cemitério São Sebastião, o maior de Suzano.
Condoído com a história, ‘Ticão’ não teve dificuldade em passar adiante o imóvel para Alcides, seu vizinho de prédio.
Negócio fechado, o comprador foi até o local indicado, no cemitério, e qual não foi a sua grande e inesperada surpresa: descobriu que no espaço, havia pelo menos três pessoas ali sepultadas. Junto com ‘Ticão’, ele foi atrás do Bernardo, que comemorava a venda, cheio de cana, num buteco da cidade.
Levaram-no ao Cemitério e exigiram explicações.
Para se equilibrar, Bernardo apoiou-se no comprador, olhou para o chão, balançou a cabeça e balbuciou:
“Alcides, com certeza, são invasores...”
O comunismo, sempre ele...
Em junho de 1976, dois meses antes de morrer, o ex-presidente Juscelino Kubitscheck visitou Vivaldi Moreira, presidente da Academia Mineira de Letras, seu grande amigo.
Pedro, filho do anfitrião e jornalista, estava lendo o jornal.
JK chega perto e questiona:
“O que o ‘Jornal do Brasil’ está contando?”
“O Armando Falcão, falando no Congresso Mundial Anticomunista, disse que o comunismo é a lepra vermelha que assola todo o mundo”. Juscelino Kubitscheck rebate, de pronto:
“Não é nada disso, Pedro. O Falcão não é médico, não tem condição de fazer um diagnóstico correto. Como médico e urologista, eu posso diagnosticar. O comunismo, na verdade, não é lepra. Na ilegalidade, não passa de uma blenorragia mal curada: vai e volta, vai e volta”.
Aí fica bem mais difícil
O veterano Argêu Batalha contava que, certa vez, um conhecido cabo eleitoral do bucólico distrito de Taiaçupeba, pediu emprego para seu filho, na Prefeitura.
Buscando testar o nível do candidato, o prefeito da época (Argêu nunca dizia o nome) fez algumas perguntas ao jovem para testar sua capacidade e eficiência.
Por fim, disse ao amigo que o jovem iria trabalhar em seu gabinete.
Muito sincero, o chefe político lembrou que o menino não tinha preparo.
Só dava mesmo para contínuo.
O prefeito insistiu que ele seria assistente de gabinete.
E antes que o pai viesse com outro argumento, encerrou a conversa:
“Para contínuo, meu amigo, existe concurso... e no concurso, seu filho não passa.”
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