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Diocese de Mogi comemora 60 anos de fundação

Os 60 anos da criação e instalação da Diocese de Mogi das Cruzes, que irão acontecer em 30 de dezembro próximo, já começaram a ser comemorados. A programação inclui visitas da imagem peregrina de Nossa Senhora de Santana, padroeira de Mogi, ao final de cada mês, em cada uma das dez cidades que compõem a […]

17 de fevereiro de 2022

Reportagem de: O Diário

Os 60 anos da criação e instalação da Diocese de Mogi das Cruzes, que irão acontecer em 30 de dezembro próximo, já começaram a ser comemorados. A programação inclui visitas da imagem peregrina de Nossa Senhora de Santana, padroeira de Mogi, ao final de cada mês, em cada uma das dez cidades que compõem a Diocese sob o comando do bispo dom Pedro Luiz Stringhini.

Santa Isabel foi a primeira a ser visitada, no fim de janeiro. Em seguida virão Arujá, em 28 de fevereiro; depois, sempre no dia 30, será a vez de Itaquá (março), Ferraz (abril), Poá (maio), Suzano (junho), Braz Cubas (julho), Catedral e César de Souza (agosto), Biritiba  Mirim (setembro), Salesópolis (outubro) e Guararema (novembro). No dia 30 de dezembro, haverá um grande evento na Catedral de Santana, em Mogi, com a presença de representantes de todas as regiões pastorais.

Antes disso, no dia 9 de junho haverá a celebração jubilar da criação da Diocese. 

No dia 2 de julho haverá uma romaria até o Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba.
As comemorações do Jubileu de Diamantes da Diocese incluem  ainda a Festa de Santana, entre 16 e 26 de julho. E  também a Festa Diocesana Evangelizai, de 17 a 20 de dezembro.

A primeira notícia sobre a criação da Diocese  de Mogi das Cruzes, em 9 de junho de 1962, pelo papa João XXIII, foi ao ar pela Rádio Nove de Julho de São Paulo, que pertencia à Igreja Católica, ao meio-dia de 11 de agosto daquele ano. Em tempos de veículos de comunicação sem a mesma agilidade dos dias atuais, a notícia demorava para vir do Vaticano até Mogi. 

Ao mesmo tempo que criou a Diocese de Mogi, o papa também nomeou como seu primeiro bispo, dom Paulo Rolim Loureiro, que se encontrava em Roma. 

A decisão do papa foi comemorada na cidade com uma grande passeata com direito à fanfarra do Instituto de Educação, representantes de entidades e católicos, que foi recepcionada na antiga Matriz pelo  padre Manoel Bezerra de Melo.
Coube ao então cônego Roque Pinto de Barros celebrar a missa, com a igreja lotada de fiéis em festa.

O primeiro bispo de Mogi foi surpreendido ao voltar de Roma, quando uma caravana composta por quatro ônibus o recepcionou no porto de Santos. 

Foi um encontro que marcou definitivamente o entrosamento da comunidade com o bispo que deu início à criação de primeiras paróquias, logo após a instalação da Diocese, em 30 de dezembro de 1962. 

Dom Paulo permaneceu em Mogi até falecer, em acidente automobilístico, na tarde de 2 de agosto de 1975. Seu corpo foi velado e está sepultado na atual Catedral Diocesana.

O próximo bispo de Mogi seria dom Emilio Pignoli, que comandou a Diocese entre 1976 a 1989, sendo substituído por dom Paulo Mascarenhas Roxo (1990 a 2004, quando renunciou ao cargo  após completar 75 anos, como determina a lei canônica).

Dom Airton José dos Santos  foi o próximo bispo, entre 2004 e 2012,  ano em que  assumiu dom Pedro Luiz Stringhini, o qual permanece até os dias atuais, liderando as comemorações do  Jubileu de Diamantes da Diocese, à qual imprimiu um ritmo pessoal e  muito especial.

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