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CS Brasil vai deixar a coleta de lixo em Mogi

Com o contrato com a CS Brasil para limpeza pública e coleta de lixo na cidade prestes a vencer, às 23h59 desta terça-feira (3), a Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes garante que “não há risco de a coleta de lixo vier a ser suspensa no município”. Segundo nota divulgada ontem, em resposta a questionamento […]

2 de agosto de 2021

Reportagem de: O Diário

Com o contrato com a CS Brasil para limpeza pública e coleta de lixo na cidade prestes a vencer, às 23h59 desta terça-feira (3), a Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes garante que “não há risco de a coleta de lixo vier a ser suspensa no município”.
Segundo nota divulgada ontem, em resposta a questionamento feito pela coluna, a Prefeitura esclarece que um contrato emergencial será firmado esta semana para mais seis meses de serviço na cidade.
Segundo explicações, “tal modalidade se faz necessária porque a gestão municipal anterior preparou uma Parceria Público-Privada (PPP), que previa a instalação de um aterro sanitário em Mogi das Cruzes. Além disso, a proposta estava mal dimensionada”, o que teria levado o atual governo a recursar tal ideia: “a nova gestão entende que Mogi das Cruzes não merece um aterro!”- informa a nota.
Diante disso, um novo estudo de PPP foi iniciado no começo deste ano, pautado, segundo a nota, na “economicidade, alta tecnologia e sustentabilidade”.
Como isso leva algum tempo para ser executado e realizado de maneira correta, a Prefeitura decidiu se valer de um contrato emergencial, “que será firmando para garantir a continuidade do serviço”. 
Tal contrato – informa a nota – “foi pautado na economicidade, capacidade técnica e qualidade do serviço”. 
A Prefeitura não especifica, em sua resposta, a quem caberá executar o contrato emergencial, já que a CS Brasil teria adiantado à Prefeitura, conforme informou esta coluna, que não aceitava renovar o seu contrato com a Prefeitura de maneira emergencial. Tal contrato que custaria R$ 5,064 milhões passaria para cerca de R$ 7 milhões, segundo apurou a coluna. 
Um dos motivos que teria levado a CS Brasil a não aceitar a prorrogação se deve ao fato de tal contrato já haver sido prorrogado anteriormente. E por se tratar de uma empresa de capital aberto, seu setor de compliance não recomenda uma nova prorrogação.
No comunicado oficial, a Prefeitura informa que “como não houve concordância da atual contratada, devido às suas próprias regras administrativas, o prosseguimento por contrato emergencial se dará por intermédio de outra empresa”. 
A nota busca tranquilizar a todos os mogianos: “a população pode ficar tranquila: a coleta de lixo não vai parar em Mogi das Cruzes. E a cidade não terá um aterro sanitário”.
No início da tarde de ontem, a coluna obteve a informação oficial de que contrato emergencial seria assinado, ainda nesta segunda-feira (2), com a empresa Peralta Ambiental, que opera um aterro sanitário em Mauá, na Grande São Paulo, e que já presta serviçosde coleta de lixo às prefeituras de Ilha Bela, Santo André, Itaquaquecetuba, Lins e Diadema. 
Segundo as informações, a Peralta apresentou o melhor preço entre cinco empresas consultadas pela Prefeitura.

 

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