Com a reeleição praticamente certa, Furlan ainda negocia cargos da Mesa

Anunciada inicialmente pelo presidente Marcos Furlan (PODE) para acontecer na primeira terça-feira deste mês (6), a eleição da Mesa Diretora da Câmara acabou remarcada para um dia depois, quarta-feira (7). Comunicado nesse sentido foi encaminhado pelo próprio presidente aos demais vereadores.

Apesar de estar com a sua reeleição praticamente garantida, graças a um trabalho de convencimento de seus companheiros, que contou até mesmo com a ajuda do prefeito Caio Cunha (PODE), o vereador ainda não havia conseguido, até o final da tarde desta segunda-feira (5), completar os demais cargos da Mesa na chapa que ele deverá encabeçar.

Furlan ainda negociava com o PSD e PSDB a ocupação pelos partidos de dois cargos ainda vagos na estrutura da futura direção do plenário.

Com isso, estava praticamente certo o vereador Clodoaldo Aparecido de Moraes (PL) como primeiro vice-presidente e do Mauro de Assis Margarido, o Maurinho do Despachante (PSDB) na primeira secretaria.

As negociações caminham para que o PSD ocupe a segunda secretaria, com o vereador Milton Lins Bi-Gêmeos da Silva. Edson Santos (PSD), que havia se lançado candidato a presidente, ficou de fora dos entendimentos finais.

José Luiz Furtado, outro candidato que se autolançou, pode vir a ser o segundo secretário, embora ele ainda insista em assumir o lugar de Maurinho, no cargo de primeiro secretário.

Caso consiga acomodar os vereadores nesta composição, é muito provável que o presidente Marcos Furlan  tenha apenas uma adversária na disputa: a vereadora Maria Luíza Fernandes (SDD) que garantiu à coluna, nesta segunda,   levar sua candidatura até o fim. A ela deverão se juntar os vereadores da oposição ao prefeito Caio Cunha, especialmente os integrantes das bancadas do PT e PSOL.

Questionado pela coluna sobre a mudança da data da eleição de Mesa Diretora, depois que ele próprio anunciou que aconteceria no dia 6, “na primeira sessão de dezembro", Furlan atribuiu a alteração a um engano de sua parte, deixando evidente que não pretendia ganhar mais um dia para articular em favor de sua candidatura.

Como diz o próprio presidente, “tudo caminha relativamente bem e  tudo indica que serei reeleito, mas eleição só pode ser dada como vencida após a contagem dos votos”. Apesar disso, Marcos Furlan demonstra estar muito confiante em sua vitória.