Apesar das especulações sobre possíveis nomes, o prefeito guarda o cargo para ser usado numa negociação de maior peso, no momento certo das definições.
Prefeito Caio Cunha guarda a vaga de vice em sua chapa para futuras negociações com partidos ou algum nome que justifique a oferta de tal espaço (Foto: divulgação / Diego Barbieri / CMMC)
Apesar de não estar totalmente afastada a hipótese de Priscila Yamagami (Progressistas) voltar a concorrer como vice do prefeito Caio Cunha (PODE), nas eleições do próximo ano, é pouco provável que isso aconteça.
A essa altura do jogo político, o prefeito já sabe que o lugar de vice numa chapa encabeçada por ele pode ser muito útil em negociações de apoios futuros.
Por isso mesmo, Caio está guardando a vaga no bolso do paletó (que ele usa esporadicamente) para sacá-la na hora certa, para a pessoa certa. Ou o partido certo.
“Estou aberto a negociações”, tem dito o prefeito, sempre que questionado a respeito de entendimentos para a composição final de sua chapa para concorrer à reeleição no pleito de outubro do próximo ano.
Mas Caio evita dar pistas sobre possíveis entendimentos para o futuro, ainda que nos meios políticos da cidade sobrem especulações para todos os lados e nomes.
Já se falou até mesmo numa dobradinha com o ex-prefeito Marcus Melo (sem partido), especialmente após o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, haver praticamente descartado sua candidatura pelo grupo formado também pelo PSD, de Marco Bertaiolli.
Marcus Melo, em conversa com a coluna, algumas semanas atrás, procurou não levar ao pé da letra as declarações de Valdemar, e continuou dizendo que estava pronto e disposto para colaborar com seu antigo grupo político. Mas também negou a existência de negociação com Caio para ser o seu vice.
Já se falou até mesmo no vereador Marcos Furlan (PODE), que agradeceu, mas se apressou em dizer que será mesmo candidato à reeleição para manter sua vaga na Câmara de Mogi.
A essa altura da campanha, nem mesmo Caio Cunha parece saber ainda quem poderá ser seu vice. Mas é certo que vem se desdobrando em contatos políticos, tanto na cidade como em Brasília, onde se encontram os todo-poderosos dirigentes partidários, com força para mudar estratégias já definidas no plano doméstico.
E como as eleições ainda estão distantes, perto de 15 meses, qualquer definição certamente virá na reta final para registro das chapas.
Por enquanto, Caio deixa claro que pretende usar a vaga de vice como isca para apoios mais importantes e poderosos:
“A vaga de vice é um importante fator de negociação partidária, para ser usado no momento adequado”, disse ele a esta coluna.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isso. Para mais informações leia a nossa termos de uso e política de privacidade .