Entrar
Perfil
INFORMAÇÃO

Bispo vai ao funeral e comenta o legado de monsenhor Jonas Abib

Dom Pedro Stringhini ressalta o carisma que norteu o trabalho do religioso, responsável pela idealização e fundação da Comunidade Canção Nova, no Vale do Paraíba

Darwin Valente
16/12/2022 às 07:05.
Atualizado em 16/12/2022 às 07:21

Dom Pedro Luiz Stringhini participando da última missa em homenagem ao fundador da Canção Nova, o monsenhor Jonas Abib, na tarde desta quinta (15),em Cachoeira Paulista (Divulgação/ Canção Nova) (Foto: divulgação/ Canção Nova)

O bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, alterou os compromissos de sua agenda e seguiu, durante a manhã desta quinta-feira (15), rumo a Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, para participar do funeral de monsenhor Jonas Abib, o idealizador e fundador da Comunidade Canção Nova, com sede naquele município.

Dom Pedro iria participar da missa das exéquias do religioso, marcada para as 15 horas, no Santuário do Pai das Misericórdias, presidida por dom Joaquim Vladimir Lopes Dias, bispo diocesano de Lorena, concelebrada pelos demais bispos e padres presentes. Entre eles, o padre cantor de Mogi, Alessandro Campos.

A celebração foi a derradeira missa de corpo presente, antes do sepultamento de monsenhor Jonas Abib, na Sala das Graças, localizada no interior do Santuário.

Jonas Abib, um dos líderes da Renovação Carismática da Igreja, faleceu aos 85 anos, em sua residência, na cidade de Cachoeira Paulista, na noite de segunda-feira (12). Desde então o seu corpo vem sendo velado e conduzido um grande número de pessoas de todo o País para a sede da Canção Nova.

Para o bispo de Mogi, dom Pedro Stringhini, a repercussão da morte do monsenhor Jonas Abib “é tão grande quanto a grandeza da obra que ele criou, que é esta Comunidade Canção Nova, uma associação pública de fiéis, reconhecida pela Santa Sé, de direito pontifício, portanto”.

Ao citar o monsenhor Jonas como o fundador, moderador e principal referência desta obra, por seu carisma, o bispo de Mogi  assegura que “a obra desenvolve o carisma de monsenhor Jonas; basta ver,  durante o funeral destes três dias, quanta gente passou por lá”.

“Não é um ato simplesmente institucional – prosseguiu dom Pedro –, mas que demonstra a popularidade do religioso. O povo acorreu ao Santuário para o velório, acompanhou pela tevê católica Canção Nova, ou seja, ele atingiu mesmo o coração das pessoas. A resposta é muito grande e a mensagem que fica é o desejo de que os dirigentes que continuarem no comando da Canção Nova levem adiante toda essa obra de evangelização, pautada por diversos aspectos”.

Como primeiro deles, dom Pedro cita a característica carismática de atingir a religiosidade das pessoas, “o que corresponde a uma expressão de fé do nosso povo”. O outro ponto está relacionado à priorização dos meios de comunicação, característica fundamental daquela comunidade cristã, “que levou a mensagem o quanto mais longe, por meio do rádio, televisão e meios digitais, formando uma grande rede de comunicação mundial.”

Na opinião do bispo de Mogi, “uma contribuição muito grande à obra de evangelização da Igreja, que é feita por todos os católicos, por meio da chamada ‘nova evangelização’, surgida por inspiração do papa João Paulo II, que incentivava muito a participação e o protagonismo dos leigos em associações desse tipo”.

No caso da Canção Nova, a fundação se deu por meio do então padre Jonas Abib, que deixou a Congregação dos Salesianos, à qual pertencia, para se dedicar exclusiva e totalmente, durante toda sua vida, à sua obra, da qual, lembra o bispo, fazem parte muitos leigos e leigas, muitos já consagrados, além de um grupo de homens que se tornaram sacerdotes.

“Este é o legado, um grande legado, deixado pelo monsenhor Jonas Abib, que usou seu carisma em favor da Renovação Carismática da Igreja Católica, priorizando os meios de comunicação e a dimensão da ‘nova evangelização’, para este novo milênio. Em resumo, um pouco da obra do monsenhor Jonas, que certamente será continuada, pois aí estão os meios de comunicação da Canção Nova, os consagrados e consagradas, os padres, a equipe diretiva central, compondo um exército de pessoas formadas por ele, sobretudo pelo seu testemunho, que irá  levar adiante essa obra, como uma grande contribuição à missão da Igreja Católica”, concluiu dom Pedro Stringhini.

Padre Alessandro Campos, de Mogi das Cruzes, também participou do velório do monsenhor Jonas Abib, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira (Foto: divulgação / Canção Nova)

Exército na rua

Bastou a presença de um ônibus do Exército, estacionado no centro de Mogi, na noite desta quarta-feira (14), para que os bolsonaristas locais agitassem as redes sociais, comentando tal fato, como possível indício de uma ação daquela força na cidade. 

A alegria dos radicais, no entanto, durou pouco. Logo alguém postou uma nota informando que o tal ônibus só estava naquele ponto por haver trazido os integrantes da Banda Sinfônica do Exército para uma apresentação de Natal (belíssima, por sinal), no interior da Catedral de Santana. Sinais dos tempos...

 Complicações

Segue complicada a situação do PL de Valdemar Costa Neto e de Jair Bolsonaro. Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, nesta quinta-feira (15), o recurso apresentado pelo partido do presidente e manteve a multa de R$ 22,9 milhões, aplicada em razão de um pedido para invalidar parte dos votos do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras. 

Tal punição foi aplicada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, por avaliar que houve litigância de má-fé — quando a Justiça é acionada de forma irresponsável.

 Bom nome

O advogado Cid Torquato, que já foi secretário estadual e municipal da Pessoa com Deficiência, em São Paulo, está participando da transição do Governo do Estado. 

O trabalho em favor da administração Tarcísio de Freitas (Republicanos) vem sendo feito com a costumeira eficiência de parte do mogiano.

Enquanto fica por aqui a nossa torcida para que o governador eleito faça uma escolha técnica e convoque Torquato para pilotar novamente a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 

Competência e experiência, decididamente, não lhe faltam.

 Aonde chegamos

Internautas postaram, nas últimas horas, no Facebook, uma sequência de fotos de um marginal arrombando um cadeado e uma corrente que fechavam o portão de uma residência do Mogilar. 

A notícia fazia referência também a outros roubos e furtos ocorridos no bairro, nos últimos tempos.

 No caso do ousado bandido, a postagem informava que ele havia sido detido pela Polícia, que constatou o seu envolvimento em casos de estupro, roubo e até homicídio. 

Segundo a nota de um dos internautas, “a presença naquele bairro de muitos moradores de rua favorece esse tipo de ação”. Faz sentido.

 Vandalismos

O túnel do Complexo Viário Tirreno Da San Biagio, no centro de Mogi, esteve parcialmente interditado durante boa parte da noite de quarta-feira (14).

Tudo para que os técnicos da Prefeitura pudessem repor os cabos de comando e alimentação das bombas de drenagem do sentido bairro-centro, entre a rua Cabo Diogo Oliver e a avenida Governador Adhemar de Barros. 

O trabalho de emergência foi necessário para que não ocorresse a inundação do local, em caso de uma chuva mais forte. 

E ainda sobre o tema vandalismo: de dentro do mesmo túnel foram retiradas as mangueiras e outros equipamentos que poderiam ser usados por bombeiros em caso de acidente no interior da passagem. 

Tais materiais, vale lembrar, estavam dentro de pequenos armários instalados junto à parede lateral, que foram simplesmente arrombados pelos vândalos/ladrões.

Conteúdo de marcaVantagens de ser um assinanteVeicule sua marca conosco
O Diário de Mogi© Copyright 2023É proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por