Terreno na esquina da avenida Ricieri Marcatto com rua Capitã Arcílio Rizzi é frequentado, especialmente durante a noite, por usuários de drogas.
Ocupação tem início em uma área do distrito de César de Souza e já preocupa a Associação dos Moradores do Jardim São Pedro e Região, que teme crescimento da invasão (Divulgação - Associação dos Moradores do Jardim São Pedro)
A Associação dos Moradores do Jardim São Pedro e Região está denunciando o início de uma invasão em uma área localizada na avenida Ricieri José Marcatto, esquina coma rua Capitão Arcílio Rizzi, proximidades do acesso para o conjunto da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no distrito de César de Souza.
Segundo o presidente da entidade, Adalberto Andrade, é necessário uma rápida intervenção do poder público naquela área para impedir que a ocupação aumente, a exemplo do que aconteceu nas proximidades da avenida Perimetral, na Vila São Francisco, também em Mogi, onde a invasão do terreno já dura quase dois anos.
A chegada da primeira pessoa ao terreno que seria de propriedade municipal, segundo o presidente Adalberto, ocorreu há dez dias. A partir da improvisação do primeiro barraco, feito de lona, o local passou a ser frequentado por muita gente que permanece por lá durante a noite, em outros barracos de plástico, que são desmontados pela manhã, quando os ocupantes saem para percorrer outros pontos daquela região.
“Já há reclamações dos moradores da CDHU e adjacências, segundo as quais, ali estão ajuntando moradores de rua e usuários de drogas durante o período noturno, quase que diariamente”, afirmou Adalberto, lembrando que os moradores temem passar nas proximidades, preocupados com possíveis furtos de dinheiro, celulares ou outros bens.
Adalberto disse à coluna que já encaminhou várias denúncias à Secretaria de Obras e, diante do silêncio do setor, decidiu enviar o caso diretamente para o gabinete do prefeito Caio Cunha (PODE). “Se nenhuma providência for tomada, vou encaminhar a denúncia para o Ministério Público”, diz ele.
Durante o dia ainda são poucas pessoas que, segundo o presidente da entidade de bairro, permanecem no local. No entanto, a situação muda radicalmente durante o período noturno. “Por isso estamos pedindo providências para impedir que a invasão cresça e se torne ainda mais difícil sua erradicação", diz.
A ocupação da Vila São Francisco começou da mesma forma. De início, em março de 2021, apenas algumas pessoas.
Logo em seguida, mais gente foi chegando e hoje o local abriga aproximadamente 150 famílias.
O problema social está criado. Em caso de desocupação daquela área, para onde irão essas quase mil pessoas?
É isso que a Associação dos Moradores do Jardim São Pedro e Região quer evitar que aconteça no terreno de César, em fase inicial de ocupação. Com a palavra, as autoridades.
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