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A história de velório de Jânio Quadros

Contam que no velório do ex-presidente Jânio da Silva Quadros surgiu um homem  chorando copiosamente. Dizia que muito tempo atrás, estava no alto de um dos prédios mais elevados da Capital paulista, de ontem pretendia saltar para a morte. Ele estaria pronto para cometer o suicídio, quando Jânio Quadros, na época ainda vereador paulistano. Logo […]

10 de julho de 2022

Reportagem de: O Diário

Contam que no velório do ex-presidente Jânio da Silva Quadros surgiu um homem  chorando copiosamente. Dizia que muito tempo atrás, estava no alto de um dos prédios mais elevados da Capital paulista, de ontem pretendia saltar para a morte. Ele estaria pronto para cometer o suicídio, quando Jânio Quadros, na época ainda vereador paulistano. Logo gritou para ele que não fizesse tamanha bobagem. O homem disse que iria pular porque a esposa o havia traído. Jânio foi direto: “O que tua mulher te arrumou foi um par de chifres, não um par de asas. Desça já daí”. E salvou o homem que chorava ao lembrar da história.

Hoje, nem uma bicicleta…

Pouco antes de sua morte, Minor Harada, outro aliado inseparável de Waldemar Costa Filho, se encontrou com Toninho Andari (que também viria a falecer em novembro de 2021). Juntos os dois recordavam fatos vividos por eles durante as administrações do ex-prefeito, quando a história do presente da comunidade japonesa  acabou sendo lembrado. Cada um puxou da memória um fato diferente ligado ao episódio, o que provocou  boas risadas de ambos. A conversa já caminhava em direção de algum outro assunto daquela época, quando Toninho, sempre espirituoso, virou-se para Minor e lhe perguntou: “Será que a comunidade japonesa conseguiria dar um carro, como aquele Landau, para o prefeito de hoje?” Minor, também conhecido por ser dono de um humor ferino e ácido, respondeu, de pronto: “Mas nem uma bicicleta…”

Entre o jornal e os anais

Toninho Andari aprendeu com seu amigo de Prefeitura, Argêu Batalha, que para sobreviver na vida pública era preciso ser discreto. Por isso, algumas de suas histórias não identificavam personagens. Como aquela em que um presidente da Câmara de uma cidade do Alto Tietê  (Mogi, segundo alguns), logo após se eleger, desejou fazer uma média com o dono de um jornal local.  Chamou o seu diretor e ordenou que enviasse  para publicação no semanário os anais do Legislativo. O diretor ouviu, foi até o seu gabinete e voltou, um tanto sem jeito, para informar ao chefe que a verba consignada no orçamento não era suficiente para  a publicação dos anais.  O presidente, um tanto irritado, se imbuiu da autoridade do cargo e determinou: “Não tem problema, publica um anal só, depois mandamos publicar os outros”.

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