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ELEIÇÕES 2022

Veja o que os candidatos do Alto Tietê pensam sobre armamento

O Diário questionou os 26 candidatos a deputado estadual e federal sobre este e outros temas

O Diário
24/09/2022 às 15:20.
Atualizado em 24/09/2022 às 15:23

Eleições O Diário (Reprodução)

O Diário questionou os candidatos do Alto Tietê a deputado estadual e federal sobre a liberação das drogas. Confira abaixo o que cada um pensa sobre o assunto, considerando que nem todos responderam as perguntas.

Aproveite e clique aqui para ler o que eles têm a dizer sobre outros temas:

 RALF NAURE

Partido PV | Candidato a deputado federal

A atual política de armamento da população criou verdadeiros arsenais em lugares desprotegidos. Isto só facilita para que aconteçam tragédias, como casos de morte por arma de fogo, inclusive feminicídio e brigas de trânsito, e o acesso às armas por grupos criminosos. Sou pela cultura da paz.

 FERNANDO MUNIZ
Partido PP | Candidato a deputado estadual

Desde que o cidadão passe por todos os processos para aquisição da sua arma (testes de aptidão e psicológicos e licença do Exército), não vejo problemas na aquisição do armamento. De todo modo, tal licença para ter uma arma em casa não pode ser confundida com porte irrestrito de arma, pois nem todas as pessoas estão preparadas para portar arma de fogo em situações extremas.

 MARCOS FURLAN
Partido PODEMOS | Candidato a deputado estadual

Todo cidadão tem direito à legítima defesa, é o que garante nossa Constituição. Contudo, a questão do armamento, como bem sabemos, é restritiva, controlada, e entendo que é necessário que se tenha critérios bem estabelecidos para isso. Defendo sim, com muita convicção, que haja mais investimento nas forças de segurança e valorização dos nossos profissionais da área. O que seria muito mais efetivo que a flexibilização do porte de armas como meio de defesa pessoal.

  

AIRTON DOS SANTOS
Partido PP | Candidato a deputado federal

Sou a favor, pois passamos por situações de risco a todo momento. Sou a favor de nós protegermos nossas famílias, a vida e nossos patrimônios.

 ROBERTO DE LUCENA
Partido REPUBLICANOS | Candidato a deputado federal

Sou a favor da possibilidade de armamento da população rural, de fronteira ou de áreas remotas, onde a presença do estado seja inexistente para que o cidadão possa defender sua família e sua propriedade.

 INÊS PAZ
Partido PSOL | Candidata a deputada estadual

Não respondeu a pergunta.

 OSWALDO OLIVEIRA
Partido AVANTE | Candidato a deputado estadual

Sou a favor que todo cidadão do bem deve sim ter em sua defesa pessoal uma arma, claro desde que o mesmo não tenha passagem criminal e tenha que fazer um curso de tiro. Hoje o estado já não nos dá mais segurança, e aí vem a 6ª Turma do STJ limitando as GCMs no combate ao crime. O Brasil tem um caminho, sim, as reformas política e judiciária.

  

FELIPE LINTZ
Partido PATRIOTA | Candidato a deputado federal

Não respondeu a pergunta

 RODRIGO GAMBALE
Partido PODEMOS | Candidato a deputado federal

Vivemos no Brasil, um dos países mais violentos do mundo e que hoje não possui uma política armamentista. Agora, imagina se tivéssemos acesso livre às armas? Com certeza, seria muito pior. E os EUA nos mostram diariamente, através de notícias trágicas, a ineficácia da liberação de armas para todos. Os países mais armados não são mais seguros e isso pode aumentar o risco à própria família, em especial às mulheres, quando se tem uma arma dentro de casa. 

  

 JOSUÉ GONÇALVES
Partido PDT | Candidato a deputado estadual

Minha opinião é que o armamento da população é um direito de se defender, mas sou contra, porque hoje qualquer  briga de família ou amigos, a pessoa acha que tem o direito de se defender com armas. E quem tem o direito são as polícias e a segurança pública. O armamento é para se defender de ladrões, mas para isso é preciso ter permissão  adequada e treinamento.

  

PEDRO MIRANDA
Partido REPUBLICANOS | Candidato a deputado estadual

Sou a favor que a população tenha direito  a andar armada. Claro que deveremos criar requisitos, como teste psicológico e verificar antecedentes criminais.

 KATIA SASTRE

Partido PL | Candidata a deputada federal

É necessária. Vejo com maus olhos qualquer ação que proíba a população de se armar. Esse é um direito à legítima defesa. Armas salvam vidas – e eu sou uma prova viva disso. O povo armado jamais será escravizado. Mesmo com todo o aparato e investimento, a PM não conseguirá fazer a proteção plena da população. É aí que entra a segurança particular. Quando não temos acesso às armas, ficamos à mercê da clemência do bandido em tirar ou não a nossa vida.

 ANDRÉ DO PRADO

Partido PL | Candidato a deputado estadual

Não respondeu a pergunta.

 JULIANO BOTELHO

Partido PSB | Candidato a deputado estadual

O armamento deverá sim ser liberado para a população, desde que sejam exigidos um padrão e normas, e aqueles que tiverem interesse em obter o porte de arma deverão preencher todos os requisitos.

  

RODRIGO ROMÃO

Partido PC do B | Candidato a deputado federal

Primeiramente, armas de fogo só têm uma função: matar. Em 2021, houve aumento de 24% no número de homicídios por armas de fogo, mesmo que o número total de assassinatos tenha reduzido. Isto demonstra que a maior circulação de armas aumenta as respostas violentas em situações de desentendimentos. Além disso, o aumento de armas circulando nas ruas eleva o acesso de criminosos a estas armas, que devem ser restritas às forças de segurança.

  

MARCELO BRÁS
Partido PSDB | Candidato a deputado federal

Não respondeu a pergunta.

 ANDERSON - ACESSIBILIDADE
Partido PP | Candidato a deputado estadual

A população está refém dos criminosos e, uma vez que eles entendem que uma pessoas possa estar preparada para o conflito, tenho certeza que os meliantes irão pensar duas vezes antes de ir subtrair os bens do trabalhador.

 MARCIO ALVINO
Partido PL | Candidato a deputado federal

Não respondeu a pergunta.

 CLODOALDO DE MORAES

Partido PL | Candidato a deputado estadual

Vejo com grande preocupação o armamento da população. Estudos mostram que quanto mais revólveres, pistolas e outras armas circulando na sociedade, piores são os índices de violência. Sem contar o fato de que, boa parte das armas compradas legalmente acaba indo parar nas mãos dos criminosos.

  

LUIZ CARLOS GONDIM
Partido UNIÃO BRASIL | Candidato a deputado estadual

Sou totalmente contra, pois temos exemplos de países que têm índices altos de violência por conta dessa liberação. A nova política federal vai no caminho contrário ao do Estatuto do Desarmamento, de 2003, que havia endurecido as exigências e afastado as armas da população. O estatuto permanece em vigor, mas parte de suas regras foi afetada pelas recentes medidas presidenciais.

  

RODRIGO VALVERDE

Partido PT | Candidato a deputado estadual

Armas têm um único objetivo: matar. Sou contra o porte, porque a arma é para o agente do estado garantir a harmona, segurança da sociedade e ser utilizada no último caso. A partir do momento que armamos toda a população, uma simples discussão em casa, um pai que esquece de guardar bem a arma e seu filho pega, acontece um desastre. Uma discussão no trânsito, acontecem fatalidades. Arma foi feita para matar e não deve estar à disposição de toda a sociedade.

 MARCO BERTAIOLLI

Partido PSD | Candidato a deputado federal

O uso de armas deve ser feito por profissionais especializados, treinados e que tenham capacidade técnica, psicológica e emocional para portar uma arma. 

  

 MICHAEL DELLA TORRE
Partido PTB | Candidato a deputado federal

A politica de armamento é rigorosíssima e o porte de arma é proibido no país, ressalvadas poucas exceções. É permitida a posse apenas para esportistas. A legislação poderia ampliar o rol de exceções para obter o porte sim, e a população escolheu isso num plebiscito votado há anos, porém, mesmo assim, o governo não implementou. A população de bem tem que ter o direito de se defender da bandidagem, desde que faça  testes de aptidão técnica e psicológica para tal.

 FERNANDA MORENO
Partido MDB | Candidata a deputada estadual

Esta é uma discussão que precisa ser exaustivamente debatida pelo poder público com a iniciativa privada e a população. Mais que um novo plebiscito é preciso criar políticas públicas e uma cultura de conscientização sobre o uso de armas, assim como regulamentar leis vigentes e reforçar a fiscalização do comércio ilegal. Precisamos estar preparados para, quem sabe, uma possível liberação em larga escala. Algo que, no momento, acredito, o Brasil não está.

 MARCOS DAMÁSIO

Partido PL | Candidato a deputado estadual

Sou contrário, pois vivemos em uma sociedade com muitos contrastes e na qual os conflitos encontram-se presentes. A violência vem aumentando e ter uma arma não é sinônimo de segurança, ainda mais para o cidadão comum, que não tem o preparo. Este mesmo despreparo ou a falta de tolerância pode levar a consequências drásticas em discussões banais, no trânsito, na balada, em festas, como temos visto. Precisamos de uma segurança pública com melhor qualidade.

 ROMILDO CAMPELLO
Partido PV | Candidato e deputado estadual

Sou contra a política de armamento, pois nem mesmo profissionais treinados conseguem se defender de agressores armados, quanto mais a população que, inclusive, mal tem condições de adquirir uma arma. Uma população armada irá resultar em maiores índices de feminicídio, suicídio e assassinatos em brigas de trânsito… Já são muitos os casos, e com mais armas, esse número só tende a aumentar.

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