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PÓS-ELEIÇÕES

Caio Cunha diz que Mogi perde com derrota de Rodrigo Garcia nas urnas

Prefeito teme comprometimento de obras já iniciadas e de outras previstas para ter início após as eleições já que atual governador está fora da disputa

Carla Olivo
02/10/2022 às 22:27.
Atualizado em 02/10/2022 às 22:58

Caio Cunha participou ao vivo do programa comandado por Josué Suzuki e Darwin Valente (Reprodução)

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PÓS-ELEIÇÕES

Caio Cunha diz que Mogi perde com derrota de Rodrigo Garcia nas urnas

Prefeito teme comprometimento de obras já iniciadas e de outras previstas para ter início após as eleições já que atual governador está fora da disputa

Carla Olivo
02/10/2022 às 22:27.
Atualizado em 02/10/2022 às 22:58

Caio Cunha participou ao vivo do programa comandado por Josué Suzuki e Darwin Valente (Reprodução)

O prefeito Caio Cunha (Podemos) avalia que Mogi das Cruzes perde com a derrota do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição ao Governo do Estado de São Paulo, nas eleições deste domingo (2). Ele veio à sede da TV Diário, em César de Souza, para participar do programa apresentado por Josué Suzuki, Head Digital e de Conteúdo de O Diário, com análise e comentários do jornalista Darwin.

Garcia ficou em terceiro lugar, com 18,40% dos votos válidos, o correspondente a 4.295.998 sufrágios. No segundo turno será disputado por Tarcísio de Freitas (Republicamos), que teve 42,32% (9.881.397), e Fernando Haddad (PT), com 35,70% (8.336.297), no próximo dia 30 de outubro.

“Não deu para o Rodrigo. São Paulo perde um grande cara. Se a gente nivelar todos por experiência, histórico, competência e conhecimento da máquina, o Rodrigo dá de baciada em todos eles. Mas esta é a eleição do anti e da polarização. A força do Bolsonaro fez uma diferença grande. O Tarcísio não é de São Paulo, não tem um histórico aqui, então, não teria outra razão para a votação dele se não fosse a mão do Bolsonaro. A polarização acaba prejudicando o país, porque não se fala mais de projetos, mas sim de lados. E, agora, a migração de votos do Rodrigo vai mais para o Tarcísio do que para o Haddad”, analisa o prefeito.

O chefe do mogiano Executivo diz que está preocupado com os convênios já assinados com o Governo do Estado de obras que já começaram e outras que devem ter início a partir das eleições. "Se o próximo governador for repetir o que Doria fez depois do governo do Márcio França com Mogi, vai ser ruim. Temos obras para acontecer e isso é algo preocupante. O convênio de futura construção do acesso da Ayrton Senna ao Taboão, que é um projeto de Mogi espera há quase 30 anos e seria um salto de desenvolvimentístico para a cidade, com geração de emprego e renda, precisa sair. Tecnicamente, gosto muito mais do Tarcísio, porque o Haddad traz a questão forte do PT e, como prefeito de São Paulo, ele foi reprovado", revela.

Caio também destaca que, cada vez mais, as pesquisas não conseguem mostrar a flutuação de decisão da população nos dias que antecedem as eleições. "Isso também acontece muito por conta dessa polarização. Tem gente que vota no Bolsonaro só porque não quer que o Lula ganhe. E tem quem vote no Lula só porque não quer que o Bolsonaro ganhe", disse.

Ele avalia como positiva a eleição de Rodrigo Gamballe (Podemos) como dpeutado federal e a reeleição da presidente do partido e deputada federal Renata Abreu. Também considera que a cidade ganha mantendo Marcos Damasio (PL) na Assembleia Legislativa e Marco Bertaiolli (PSD) no Câmara dos Deputados. "Há 30 anos, Mogi já teve 3 deputados estaduais e 2 federais. E a cidade tem capacidade e precisa de mais representantes", completa.

Questionado sobre seu futuro político, Caio disse que seu projeto é de médio e longo prazo. "Tomamos as decisões mais difíceis neste 1 ano e meio, quase dois anos. Agora, precisamos agora consolidar nosso projeto. Obviamente que há interesse na reeleição, mas ainda tem muita coisa para acontecer. São dois anos de mandato e amanhã o cenário político muda, com novas alianças começando", acrescenta.


 

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