Há 15 dias, a jornalista Jamile Santana compartilha fotografias e até fez amizades para encontrar a cachorra que foi adotada ainda filhote, em um dia de chuva
Meg desapareceu da região da escola Camilo Faustino de Melo, no Socorro, há duas semanas (Arquivo Pessoal/Jamile Santana)
De pelos pretos, manchas brancas no peito e um diferencial, o focinho branquinho, o que entrega a idade, a cadela Meg está desaparecida há 15 dias e se transformou em protagonista de uma busca que mobiliza amigos e até desconhecidos da jornalista mogiana Jamile Santana. Uma recompensa está sendo oferecida a quem encontrar a cachorra que vive um período particular, a velhice: ela 15 anos.
Há duas semanas, na volta para casa após fazer uma ultrassonografia - Jamile está à espera do segundo filho, Meg aproveitou o portão aberto e escapuliu. "Grávida, não consegui correr atrás dela, chamei muito, mas em poucos minutos ela desapareceu", conta Jamile.
A curiosidade pode ter sido responsável pelo desaparecimento da pet de porte médio "Ela sempre foi muito curiosa, alguma coisa chamou a atenção e ela foi atrás", diz a jornalista.
Especialista em jornalismo de dados e autora de obras sobre o tema, Jamile se vale das redes sociais para divulgar fotografias da cachorra na esperança de reencontrá-la.
Os serviços de um cão farejador foram contratados. Até determinado ponto das proximidades do Socorro, onde a família reside, resquícios da passagem de Meg foram identificados pelo faro. Mas, como a procura foi feita alguns dias após o desaparecimento, a opção acabou não surtindo os resultados esperados.
Procura por Meg une amigos e desconhecidos de jornalista mogiana (Arquivo Pessoal/Jamile Santana)
Uma pessoa afirmou que viu a Meg na região da rua Carmela Dutra, próximo ao Centro Cívico, acompanhando um outro cachorro. E só, nenhuma outra informação concreta apareceu.
Jamile conta que Meg costumava sair pelas ruas do antigo bairro onde residia, no Jardim Ivete, e sempre voltava para a casa.
Como ela agora reside com a família em uma das ruas do entorno da escola estadual Camilo Faustino de Melo, no Socorro, a pet costumava ficar mais dentro de casa. Quando saía, ficava nas proximidades da residência e retornava.
"Ela não passa aperto, mas, como está idosa, pode não ter encontrado o caminho de volta", comenta.
Como ela chegou
Meg foi encontrada em uma noite de chuva, com um irmãozinho, ainda bebê. "Mal cabia na palma da mão e eles estavam em um único lugar seco da rua, eu não aguentei, e levei para a casa. Eram dois, mas o irmão morreu de parvovirose, mesmo após o tratamento. A Meg sobreviveu e encantou a minha mãe", relembra Jamile.
Um temor da cuidadora é que outra família a tenha acolhido, sem saber de sua procedência. "Ela pode ter ido para os lados da Vila Oliveira, Cocuera, Conjunto Toyama...", reflete, preocupando-se, sobretudo, com a idade do animal, que precisa de cuidados especiais à essa altura da vida.
Mundo pet
A crônica do sumiço de Meg se integra às mudanças no trato com os animais domésticos e histórias de procura por pets que envolve defensores, cuidadores e ongs.Essa rede de ajuda costuma funcionar. É o que anima Jamile.
Os posts sobre a procura foram compartilhados várias vezes e pessoas que a família sequer conhecia demonstraram uma solidariedade surpreendente.
"Há duas pessoas que me ligam todos os dias em busca de notícias, e uma moradora do Mogilar e a filha percorreram ruas próximas do Socorro e da região do Centro Cívico na tentativa de encontrá-la", partilha Jamile, emocionando-se.
Bem, você viu a Meg? Uma recompensa está sendo ofertada. Informações: telefone 9-7352-4857.
Nas sedes sociais de Jamile Santana, há mais fotos da Meg.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isso. Para mais informações leia a nossa termos de uso e política de privacidade .