Homem que percorreu diversos países ao lado do animal, encontrou apoio na cidade, após perder tudo que tinha no litoral
Antônio e Bob tem muitas histórias para contar (Foto: divulgação)
A Ong FERA, de Mogi das Cruzes ajuda e arrecadar mais itens e fundos para o goiano Antônio Carlos Pajola, de 34 anos. O homem que percorreu diversos países ao lado de seu fiel companheiro, o cão vira-lata Bob, encontrou apoio na cidade, após perder tudo que tinha em um assalto no litoral. Uma campanha, ou uma 'corrente do bem', é realizada com o objetivo de reunir itens básicos para que a dupla possa seguir sua longa viagem, sempre com destinos novos.
Em quase uma década, Antônio e Bob percorreram dezenas de cidades brasileiras e oito países da América do Sul, apenas com uma mochila e a companhia um do outro. O goiano aprendeu um pouco de espanhol, como segunda língua; resgatou animais, foi vítima de pneumonia e melhorou por causa de seu cão.
A cada parada, novas experiências e aventuras. E, infelizmente, nem todas foram boas. No último fim de semana, a dupla foi vítima de um assalto no litoral de São Paulo, ficando sem nada. A boa notícia é que eles vieram pra Mogi das Cruzes, onde um capítulo feliz começou a ser reescrito neste diário de bordo online que já dura oito anos. E, provavelmente, uma experiência que ficará na memória de ambos. Antônio e seu cão Bob chegaram à Ong FERA e, com apoio da vereadora Fernanda Moreno, tiveram uma campanha de doações a seu favor para continuarem a viagem.
“Fomos informados da situação de Antônio e Bob pelas redes sociais. Uma jornalista, simpatizante da causa, gravou de seu celular uma mensagem de apelo do mochileiro e nos encaminhou”, contou Fernanda, que é também fundadora e mantenedora da ONG FERA. De acordo com ela, o vídeo foi postado pela ONG e, em seguida, surgiram muitas mensagens de pessoas comovidas com a história, em especial do cão Bob. “Logo conseguimos localizá-lo e com ajuda comprar a caixa de transporte, algumas roupas e calçado para Antônio. Uma corrente do bem se formou e a gratidão é sempre imensa”, completa Fernanda.
“Precisamos ajudar Antônio e ter alguns itens que estavam na mochila, como garrafa térmica, por exemplo, e um aparelho celular com acesso à internet. É para o uso dos aplicativos para registro das viagens e trabalho voluntário”, completa Fernanda. Antônio contou que é membro do Wordpackers, onde mochileiros trocam suas habilidades por acomodação e alimentos.
“Não é luxo, é realmente necessário”, reforça o rapaz quen pretende ficar na cidade até o fim de semana, em um abrigo provisório que montou no Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, no Mogilar.
Quem quiser colaborar pode entrar em contato com a ONG @grupofera pelo Instagram ou Facebook.
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