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EXPECTATIVA

13º da indústria deve injetar mais de R$ 198 milhões na economia regional

Valor considera o salário extra de mais de 74 mil funcionários das indústrias da região do Alto Tietê

O Diário
16/11/2023 às 18:09.
Atualizado em 16/11/2023 às 18:09

Pagamento de 13º salário a funcionários das indústrias do Alto Tietê gera expectativa positiva na economia (Divulgação - CNI - José Paulo Lacerda)

O décimo terceiro salário é um importante incentivo para a economia regional no fim do ano. Levantamento realizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), estima que o pagamento extra da indústria de transformação deve injetar mais de R$ 198 milhões na área.

De acordo com as regras, a primeira parcela do décimo terceiro precisa ser paga aos trabalhadores até o dia 30 de novembro, enquanto a segunda deve ser depositada até o dia 20 de dezembro. Atualmente, a área de abrangência do CIESP Alto Tietê (Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano) conta com mais de duas mil indústrias de transformação que empregam mais de 74 mil colaboradores.

A indústria responde por cerca de 25% dos empregos com carteira assinada no Alto Tietê e, tradicionalmente, é o setor que oferece as melhores remunerações entre as atividades econômicas. Atualmente, o salário médio pago pelas empresas da região é de mais de R$ 2,6 mil, considerando a média dos valores ofertados nos últimos três meses entre admissões e demissões.

Os impactos dos valores pagos pelas indústrias de transformação na economia regional devem ser sentidos a partir das próximas semanas e se estender até o fim do ano. “As empresas trabalham ao longo de todo ano no provisionamento do décimo terceiro. Essa medida é muito importante para garantir o equilíbrio financeiro das indústrias, que são uma das principais empregadoras da região. O salário extra é aguardado pelos colaboradores que utilizam os valores para quitar dívidas, fazer investimentos, criar uma reserva, e claro, para consumir no fim do ano, movimento que colabora com outros setores produtivos, como o comércio e serviços”, observou o diretor regional do Ciesp Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.

O Alto Tietê é um dos principais polos fabris do Estado e se destaca por sua diversidade produtiva, que inclui desde pequenas indústrias até grandes multinacionais.

 

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