Passarela anunciada pelo governador é promessa e ainda não tem projeto; Criaticidade põe luz à discussão
Parte do projeto de Pinhal (Reprodução)
Você já ouviu falar em Praçarela? Em uma rápida busca no Google aparecem mais de mil resultados. A partir desse artigo, mais um link vai aparecer na grande rede de busca, afinal, trata-se de mais uma proposta que O Diário coloca em discussão para a cidade, para o Poder Público.
O Diário prepara uma reportagem de Eliane José com uma proposta de um arquiteto, urbanista e professor universitário de Mogi das Cruzes para resolver o problema da passagem sobre a linha férrea na Dr. Deodato Wertheimer. A contribuição é de Paulo Pinhal, diretor do Colégio de Arquitetos.
Quando fui apresentado a Pinhal, ouvi que se tratava de alguém brilhante, talentoso, mas com algumas grandes ideias. Prefiro definir uma ideia como boa ou má. Sobre a grandeza ou viabilidade de cada uma delas, deixo para os especialistas.
Afinal, se pensa grande ou não, fato é que Pinhal pensou. E isso faz a diferença quando queremos uma cidade moderna. É o tal do crescimento ordenado. Se pensassem grande no passado, talvez teríamos ciclofaixas mais bem elaboradas, alguns viadutos cruzando o nosso complicado trânsito ou até mesmo avenidas mais largas, pelo menos as mais recentes.
Mas voltemos à praçarela de Pinhal. Neste texto, temos um aperitivo da reportagem que O Diário prepara. É necessário jogar luz ao problema, nem que para isso joguemos luz também a projetos que ainda estão no papel e que ainda não ganharam a devida atenção do Poder Público.
Pedestres atravessam a linha (Eisner Soares)
Sobre o assunto, o único fato que temos é a suspensão do fechamento da passagem na Dr. Deodato, como bem coloca Darwin Valente em sua análise semanal no Teorias de Darwin. A tão sonhada passarela é, por enquanto, uma promessa feita pelo governador Rodrigo Garcia, candidato a continuar no cargo nas eleições deste ano.
Já sobre a proposta da Praçarela, Pinhal cita: “Não é a primeira vez que faço uma intervenção hipotética na área Central de Mogi das Cruzes. As soluções que apresento têm paradigmas diferentes das gestões municipais e a princípio são utópicas e caras, mas são ideias para serem debatidas pela sociedade civil.”
A Praçarela proposta tem quatro escadas rolantes, duas escadas normais e dois elevadores. Acima da linha do trem, uma praça com espaço para lazer, arte e com um posto policial 24 horas, iluminada, espaço para guardar as bicicletas e sanitário público, “que não temos no centro da cidade”, frisa Pinhal.
O arquiteto explica que a proposta é para, junto a um abaixo assinado que está em andamento, “possamos falar para os nossos políticos, administradores e gestores da CPTM, que Mogi das Cruzes precisa de coisas melhores e tem soluções.”
Precisamos pensar no futuro. Não só em ano eleitoral.
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