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ATAQUES A BRASÍLIA

STF tem maioria para tornar réus 250 acusados por atos golpistas; 3 mogianos serão julgados

Seis ministros votaram a favor do recebimento da denúncia da PGR Total de réus por depredações chega a 550; André Mendonça acatou a denúncia parcialmente

Agência Brasil e O Diário
08/05/2023 às 07:37.
Atualizado em 08/05/2023 às 10:18

Depredação do patrimônio público foi o resultado dos atos golpistas realizados por movimento contrário ao resultado das Eleições de 2022 (Reprodução/Agência Brasil/Valter Campanato)

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ATAQUES A BRASÍLIA

STF tem maioria para tornar réus 250 acusados por atos golpistas; 3 mogianos serão julgados

Seis ministros votaram a favor do recebimento da denúncia da PGR Total de réus por depredações chega a 550; André Mendonça acatou a denúncia parcialmente

Agência Brasil e O Diário
08/05/2023 às 07:37.
Atualizado em 08/05/2023 às 10:18

Depredação do patrimônio público foi o resultado dos atos golpistas realizados por movimento contrário ao resultado das Eleições de 2022 (Reprodução/Agência Brasil/Valter Campanato)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria a favor do recebimento das denúncias contra 250 pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos. Com isso, o total de réus sobe para 550 - entre eles estão três mogianos que estão detidos, em Brasília, desde janeiro: a professora Sheila Mantovani, o empresário Hédio Minoru Hiratuka e a psicóloga Ana Dantas.

Com a manifestação do voto eletrônico do ministro Gilmar Mendes neste domingo (7), o placar ficou em 6 a 1. Ele acompanhou o voto do relator dos processos, ministro Alexandre de Moraes, para tornar réus os denunciados. Seguiram também o voto do relator, aceitando as acusações, os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Rosa Weber.

O único voto contrário foi o de André Mendonça, que rejeitou a denúncia contra 200 pessoas, mas votou pela aceitação contra outras 50. Mendonça não incluiu os acusados que foram presos um dia após o ocorrido, quando estavam acampados no Quartel-General do Exército.

Ainda faltam votar Luís Roberto Barroso, Nunes Marques e Luiz Fux. Devido à aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a Corte não conta com o voto do 11° ministro.

O julgamento começou na última quarta-feira (3) e segue até segunda-feira (8), no plenário virtual do STF, modalidade em que os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem deliberação presencial.

Terceiro grupo

Este é o terceiro grupo de investigados, totalizando 550 das 1.390 denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), todas focadas nos executores e nas pessoas acusadas de incitar a depredação de prédios públicos no centro da capital.

Em dois julgamentos anteriores, iniciados a partir do fim de abril, por maioria, o Supremo decidiu pela abertura de ações penais contra 300 pessoas acusadas de participação nos atos antidemocráticos.

O julgamento do quarto grupo, com 250 denunciados, foi marcado para a semana que vem. Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornarão réus no processo.

Eles vão responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime. Haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Depois, o STF julgará se condena ou absolve os acusados, o que não tem prazo para ocorrer.

No dia 5, o ministro Alexandre de Moraes mandou soltar 40 pessoas. Com isso, dos 1,4 mil detidos inicialmente, permanecem presas 253 pessoas (67 mulheres e 186 homens).

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