Operação Mar Aberto foi deflagrada nesta terça-feira visando desarticular grupo do tráfico internacional
Bolsas com cocaína foram encontradas em praias do Espírito Santo e Bahia nos últimos meses (Foto: divulgação / PF)
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Operação Mar Aberto foi deflagrada nesta terça-feira visando desarticular grupo do tráfico internacional
Bolsas com cocaína foram encontradas em praias do Espírito Santo e Bahia nos últimos meses (Foto: divulgação / PF)
A PF investiga o aparecimento de 17 bolsas náuticas carregadas de meia tonelada de cocaína que apareceram no litoral da Bahia e Espírito Santo. Deflagrada nesta terça-feira, a Operação Mar Aberto tem como objetivo desarticular o grupo internacional de traficantes responsável pela droga e que se utilizava de simulações de operações de pesca para movimentar toneladas de cargas em alto mar.
A Polícia Federal cumpre cerca de 20 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina (Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Florianópolis, Itajaí, Navegantes e São José), Paraná (Curitiba e Matinhos) e Espírito Santo (Itapemirim), além de 6 mandados de prisão preventiva de outros investigados. Entre os objetos e bens sequestrados pela PF estão veículos, imóveis e duas embarcações de pesca industrial, pertencentes ao grupo criminoso.
Os traficantes contavam com uma tripulação profissionale experiente em travessias intercontinentais. O grupo simulava o carregamento e movimentação de cargas de cocaína em alto mar. Navios estrangeiros, então, resgatariam a droga e levariam até cidades da África e Europa.
No dia 3 de julho, uma carga de 2,8 toneladas de cocaína foi encontrada em uma embarcação na foz do rio Itajaí-Açu. A droga estava ocultada abaixo de uma camada de gelo. Os sete tripulantes foram presos em flagrante. No dia 20 do mesmo mês, 884 kg da droga foram encontrados no porão de um barco, atrás de redes de pesca.
Já no dia 27 de fevereiro, uma outra embarcação saída do porto de Natal (RN) estava sendo monitorada. Quando ela se aproximou do litoral do Recife (PE) foi carregada com 2,8 mil kg de cocaína e seguiu viagem rumo à África. Perseguida no oceano Atlântico, a tripulação teria se desfeito de bolsas náuticas que continham a droga. Meses depois, as bolsas náuticas foram sendo encontradas por moradores do litoral da Bahia e Espírito Santo.
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